Corpo de Bombeiros e todo aparato possível, inclusive uso de aviões, não é capaz de conter o fogo que teve início no canavial da Cachaça Vale do Cedro e, desde domingo passado, avança em várias direções, consumindo pastagens do município de Palestina de Goiás, nas proximidades da cidade.
As pastagens ressequidas e o tempo quente são condições totalmente favoráveis para uma queimada incontrolável. Além de bombeiros especializados neste tipo de combate, fazendeiros e amigos, moradores da cidade de Palestina estão ajudando nesta ação, mas os resultados são poucos, diante de um fogo que avança. Até a tarde de ontem, terça-feira, 18, oito propriedades já tinham sido atingidas.
A reportagem falou com um dos fazendeiros do município de Palestina de Goiás, Túlio Cairo, o qual nos disse que essa queimada traz um prejuízo muito grande para diversos produtores rurais. E afirma que para reforçar o combate foi feito um contato com o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, com pedido a ele para que peça ao Comando do Corpo de Bombeiros em Goiás para que reforce o número de bombeiros e equipamentos nesta ação em Palestina de Goiás.
Quanto a prejuízos, Túlio Cairo afirma que uma queimada nesta época do ano é trágica para o produtor rural, uma vez destruir o alimento do gado, em um momento quando as chuvas que vão propiciar a brota do capim ainda vão demorar. Ele conta que se prevermos chuvas para novembro e com o tempo necessário para a brota, só haveria condições de alimentar o gado em pasto por volta de fevereiro próximo. “E até lá o produtor tem que se virar com aluguel de pasto ou gastar com ração e silagem ou confinar gado, o que é muito caro”, conta Túlio Cairo.
Enquanto isso, o fogo avança.