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É tempo em que produtor cumpre seu dever de vacinar o gado

Maio é o mês em que o produtor rural vacina todo seu rebanho de bovinos e bubalinos contra a aftosa. E isso é algo que o produtor rural tem feito com muita seriedade, o que proporciona uma grande diferença em prol da economia nacional. Felizmente, febre aftosa é algo do passado. Já tem 20 anos que não se detecta foco de aftosa em Goiás e já faz 15 anos que Goiás é zona livre de aftosa com vacinação.

 

Isso ocorre porque, a cada vez que se lança uma campanha de vacinação, a adesão do produtor ocorre em massa. O produtor faz isso com satisfação, sabedor que é dos grandes benefícios de se ter um gado sadio, já que isto é a base de nossa economia em Goiás. Para essa campanha do mês de maio a expectativa é de que sejam vacinadas mais de 21 milhões de cabeças de bovinos em Goiás. Nas últimas campanhas a cobertura vacinal chegou a mais de 99% do rebanho.

A Agrodefesa cumpre bem a cada ano o seu papel de proteger os rebanhos suscetíveis à doença mediante vacinação, controle de trânsito, sacrifício e abate sanitário de animais, desenvolver sistema eficaz de vigilância epidemiológica e estimular a participação comunitária na defesa sanitária animal.

 

Por causa de atitudes como esta do produtor em vacinar assiduamente que o Brasil tem a carne bovina como produtor respeitado no mercado exterior. Estamos vendendo bem nossa carne para o mundo, especialmente para Hong Kong, Rússia, União Europeia, Venezuela, Egito, Chile, Irã, Angola, Argélia e Estados Unidos. Em 2014 o Brasil exportou 7,2 bilhões de dólares em carne bovina. Foi 8% a mais em relação a 2013.

 

Internamente, nosso consumo de carne aumentou muito. Já se consome 40 quilos por pessoa/ano. É bom compararmos. Em 1975, o consumo de carne bovina por pessoa, durante um ano, era exatamente a metade disso: 20 quilos por pessoa/ano. De frango o brasileiro consome 45 quilos por pessoa/ano. O consumo de suíno é de 12 quilos por pessoa/ano.

 

Com sanidade animal nossa economia deslancha. Para se chegar a isso, conta muito o papel do poder público e, principalmente, do produtor, atento em vacinar sempre.

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