A Igreja Católica na região da diocese de São Luís de Montes Belos, abrangência de 36 cidades, deve viver esse período de preparação para o voto com muita atenção.
Entendo que o estado é laico, que não é bom no âmbito da igreja criar guetos, grupos religiosos, mas também não se pode virar as costas para a situação da política, a arte de fazer o bem comum, que não é boa, que não vive um momento favorável. Precisamos ter mais responsabilidades, conhecer melhor os candidatos, avaliar melhor as situações.
Todos os cristãos devem alcançar um amadurecimento para as escolhas, os critérios para o discernimento já indicados pela igreja como seja pessoa ficha limpa em todos os sentidos.
Cada um de nós como cidadão temos a responsabilidade do bem comum, a igreja Católica não tem uma práxis de querer arrebanhar, forçar, indicar quase de uma forma obrigatória determinados candidatos para cargos políticos mas também não pode virar as costas a esta situação.
O trabalho da igreja é no sentido de buscar conscientizar, propiciar a cada um uma avaliação pessoal com liberdade de escolher quem mais responde ao bem comum, seja pela honestidade de vida, seja pelas ideias que ele (o candidato) tem de sociedade, de bem comum. É preciso que os fiéis procurem o amadurecimento, que observem os critérios já difundidos pela igreja.