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Crises hídrica e energética?

Como seria a sua vida sem energia elétrica e águas boas?

 

Então? Isto tem um custo que você precisa conhecer e saber bem !

 

Tanto a água como a energia, em forte interação entre si, são vitais bens da natureza, que devem ser corretamente aproveitados, na atual realidade.

 

Só que esta realidade exige urgentes soluções que não preocupava até agora.

 

A água e energia eram abundantes, baratas e disponíveis 24 horas. E é isto que a sociedade moderna precisa e quer.

 

A Água obedece a um milenar ciclo natural: chove, empoça e/ou faz enxurradas. Empoçando, evapora, forma nuvens (aí, vem novas chuvas e umidifica o ar) e/ou possibilita a infiltração formando o lençol freático, que vai repetida e vagarosamente, durante anos, alimentando os córregos e os rios.

 

Só que, com a impermeabilização nas cidades (asfalto, cimento) e, na zona rural, com o corte das matas ciliares ao longo das drenagens, este ciclo natural tem sido quebrado, sem que que o lençol freático seja suficientemente alimentado. Em consequência, as enxurradas arrastam areia, vindo das aragens para plantio, assoreiam os rios e provocam enchentes catastróficas, em todo final do ano. E, o resultado destas abruptas cheias? As águas são desviadas e levadas diretamente ao mar, num colossal desperdício de água doce, que vai cada vez mais fazer esta falta que já sentimos neste período seco.

 

Temos é que agir. Urge, pois, a conscientização e o envolvimento de todos em uma ação abrangente.

 

Exemplarmente, os sindicatos rurais estimulam a cada fazendeiro a reflorestar suas nascentes e ribeirinhos e a escavar grandes curvas de nível, para empoçar.

 

Só isto, agora, não basta, pois o solo urbano está impermeabilizado e há a urgencia de se segurar as águas nas cabeceiras das bacias maiores.

 

A técnica recomenda implantar barragens, em sequência ou em cascata, para que estas águas não sejam desperdiçadas e irem direto ao mar.

 

Então, esta recomendação técnica recai em utilizar as barragens de PCH (pequena central hidrelétrica), atendente às severas normas ambientais), que terão dupla função de atender, ao mesmo tempo, à crucial questão de preservar água e de gerar energia boas!.

 

A solução de empregar sequenciados pequenos reservatórios, para segurar as águas de forma sustentável, nas principais bacias, além de guardar a água ao uso, gera a energia mais limpa e barata e menos poluente, via PCH, que não consome água, só a sua força.

 

É importante saber que há 2 tipos de energia: a permanente (hidrelétrica (PCH) e a Térmica (a combustível fóssil a gás e diesel, altamente poluente, pois emite o CO2 no efeito estufa, é cara e importada, além de ser uma energia suja)) e a intermitente, como a solar fotovoltaica. Como energia limpa, tem-se a PCH, a solar, eólica, biomassa. Em céu limpo, a solar, por exemplo, só gera das 8 às 16 horas, e se complementa com energia permanente.

 

E qual energia permanente? A limpa ou a suja ?

 

Na política pública, a energia limpa da solar tem que ser complementada com a energia limpa da PCH e jamais com a energia suja da Térmica, a ser acionada só em emergência e não virar rotina como atualmente.

 

E o pior, a economia voltando à normalidade, faltará energia e como existe uma injustificada burocracia goiana dificultando o normal florescimento das PCHs (no mundo inteiro é a energia mais recomendada), a energia suja das térmicas poderá ser incrementada mais ainda, na contramão das ações contra o terrível aquecimento global.

 

Isto sem lembrar que os Estados Unidos só passaram a usar a Térmica depois de usar 90% do seu potencial hidrelétrico e o Brasil, que não usa nem 20% e tem um dos maiores potenciais hidrelétricos do mundo, já está usando a indesejável energia suja das Térmicas.

 

E, ademais, quem suporta tantas maliciosas e injustas campanhas contra as pequenas hidrelétricas?

 

E, aí, perdem a sociedade e o meio ambiente.

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