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Mostramos a necessidade de criação de lei de incentivo a cultura

No dia 29 de março passado, data em que a Câmara de Iporá me homenageou com uma Moção de Aplauso em razão de nossa conquista na Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, tivemos a oportunidade de muito mais do que agradecer aos vereadores de Iporá.

 

Ao ser me concedida a palavra, fiz um amplo comentário sobre as possibilidades culturais de Iporá. E não poderia ser diferente. Diante de público qualificado como aquele, eu teria que realmente conduzi-los a uma reflexão sobre questões culturais.

 

Eu quis tocar os vereadores no que significa a cultura para o município de Iporá. Discorri sobre a cultura como um todo, já que a sociedade é a sua cultura. Quem registra as vivências são os artistas, sejam na música ou em livros, artes plásticas, etc… E antes dessa arte consagrar o artista, consagra o lugar de onde ele veio, a exemplo de Cora Coralina e Camões, que enalteceram a cidade de Goiás e Portugal, respectivamente. Essa arte em qualquer idade traz um bem no aspecto mental e emocional das pessoas.

 

Mostrei aos vereadores que todos os anos são publicados editais por quem tem leis de fomento a arte e nos quais todos podem participar, mostrando a sua arte, e através disto, recursos públicos auxiliam na divulgação das manifestações artísticas. Mostrei sobre cultura popular que também pode ser mostrada ao público de uma forma que passa pelos editais, seja na Lei Goyzes ou pelo Fundo Estadual de Cultura e Arte.

 

Ao falar desses aspectos já correntes, deixei duas sugestões para os vereadores. A primeira foi que a Câmara faça uma audiência pública em Iporá com representantes da Lei Goyzes e do Fundo Estadual de Cultura e Arte para que mostrem o que ocorre no Estado nesse segmento. Salientei sobre a presença de Edival Lourenço, iporaense hoje em destacada posição na política cultural do Estado.

 

Outra sugestão foi a de criação de uma lei municipal de incentivo a cultura. Dei o exemplo da Lei Goyazes que funciona como mecenato, no qual ao invés de um empresário pagar um tributo, dedica recursos para projetos culturais. Deixei claro que isso é possível no município de Iporá. Mas para isso é preciso ter lei municipal neste sentido.

 

Diante disso, acionei a Câmara, sugerindo as leis de fomento, tal como já existe no âmbito estadual. E agora é esperar que tenhamos iniciativas do poder público, especialmente da Câmara que precisa ser zelosa em todas as áreas do interesse público.

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