No ano de 1996 a Prefeitura de Iporá adquiriu da minha família a área onde está hoje construído o Lago Pôr-do-Sol. Era terra do meu avô Antônio Capangueiro.
E de fato construiu uma obra bonita, que passou a ser o cartão postal da cidade. O Lago foi uma ideia nova, uma coisa que fez a diferença em Iporá.
Mas atualmente aquele local que é de educação física, de esportes, de lazer e de festa, está deixando a desejar. O Lago chegou aos seus 23 anos de existência todo em desmanzelo.
O local é sujo, nem sempre a iluminação é boa, tem estragos em calçamento e na quadra de grama sintética. O lago está todo assoreado, raso mesmo. Precisa de ser esvaziado e feita uma limpeza. A última fez que fizeram isso foi em 2014.
E o pior de tudo quanto ao Lago é que deixaram ali ser local para a bandidagem. Nesta semana mesmo, aqui no Oeste Goiano, fizeram uma notícia de prisão de um traficante que começou a ocorrência pelo Lago, onde estava um usuário de drogas.
E já tiveram outras ocorrências por lá. É que o lago virou refúgio para os viciados. Antigamente, tinha posto policial no Lago. Havia respeito. E as famílias frequentavam o lago com mais tranquilidade. Agora, quem quiser ver os usuários é passar por lá.
As polícias teriam que estar mais presentes no Lago e a Prefeitura precisaria criar uma Guarda Municipal para o Lago. É uma pena ver o nosso cartão postal da cidade como está. O povo sumiu do lago. Vários quiosques já fecharam.
E a Prefeitura nada faz. Não zela bem e não estou nem falando de novos investimentos. Isso nunca teve. O lago se resume no que o prefeito que o criou fez: o primeiro lado dos botecos, feito em um mandato. E o lado das quadras, feito em um outro mandato, mas pelo mesmo prefeito criador daquele local.
O prefeito de Iporá deixa a desejar em muita coisa e o Lago é desses lugares descuidados. Isso é muito triste, ver o cartão postal da cidade assim.