Atingimos o momento da Pandemia no qual já temos alguém de nossa família ou um conhecido que faleceu devido as complicações da Covid-19. Por mais que saibamos que na vida, o sofrimento é inevitável e que para muitas questões não teremos respostas ou sentido, é muito comum ficarmos nos questionando sobre razões ou causas que explique a situação.
Tendemos a essa atitude inquieta de analisar e julgar a situação estressora. O que pode ser ruim por gerar maior desgaste mental e emocional, porque essa agitação corresponde a ansiedade.
Não significa que o melhor caminho seja a apatia ou indiferença. Porque agora chegamos ao sétimo mês da quarentena e é mais do que esperada a sobrecarga emocional, com cansaço, tristeza, inconformismo, ansiedade, impaciência, medo etc. É importante reconhecer que se sentir assim é o mais normal!
Mas precisamos perceber nossas atitudes que possam ampliar e prejudicar ainda mais este estresse. Para tanto podemos 1) regular a exposição ao assunto, percebendo informações recorrentes que mais geram perturbação do que conhecimento; 2) estabelecer momentos diários de tranquilidade que possam favorecer um relaxamento; 3) lembrar que nem tudo está fora de nosso controle, ainda podemos tomar cuidados preventivos; 4) reconhecer pensamentos exagerados que mais se devem ao nosso medo; 5) esforçar-se no contato com as pessoas de nossa vida que contribuem para o nosso bem-estar; 6) analisar se não estamos deixando de realizar atividades de nossa rotina que contribuem para a nossa saúde, como horário ajustado de sono, de trabalho e de uso do celular ou até evitar procrastinação ou consumo elevado de álcool etc.
Até porque a nossa condição psicoemocional influi diretamente na nossa saúde geral.