Que o voto é a mais eficaz arma que o cidadão tem nas mãos, quando se trata política, todos nós já sabemos. Quando votamos escolhemos aqueles que irão nos representar, como também, trabalhar em prol dos nossos direitos como cidadãos, para que sejam colocados em prática.
Entretanto, de nada nos adianta um candidato ser eleito, e após o término do período eleitoral, o eleitor-cidadão se acomodar e desmotivar de exigir o cumprimento de tudo aquilo, ou pelo menos parte do que foi combinado pelo político durante o processo das eleições. Tanto no pós eleições como durante todo o pleito de cada candidato, é preciso participar, exigir e garantir a eficácia dos atos de cada um em sua área e função específicas.
Reivindicar o cumprimento das propostas de governo combinadas durante a campanha faz com que o eleitor obrigue o candidato a mostrar suas reais intenções quanto ao seu cargo político, como também sua idoneidade e honestidade diante da sociedade à qual representa. Se o eleitor como cidadão se acomoda, com certeza o político que não possui boas intenções, vai “nadar de braçadas” em seu mandato, sem nenhum compromisso com o bem estar da sociedade.
Por não existirem leis que exijam o cumprimento de todos os compromissos e promessas feitas na época das eleições, e nem muito menos condenação para os eleitos que não fizerem jus ao que se propuseram diante dos seus eleitores. Cabe ao cidadão usar de certos artifícios para garantir que seus direitos sejam colocados em prática, acompanhando e fiscalizando seus representantes no dia-a-dia; promover de forma ordenada e descente a formação de equipes que tenham embasamento legal para cobrança cumprimento de suas obrigações; a não reeleição de candidatos que porventura não cumpram suas promessas durante o pleito de sua candidatura.
Outra questão que é preciso também levar em conta quando se trata de exigir que os políticos eleitos trabalhem realmente em prol da sociedade e cumpram seus deveres como representantes políticos da sociedade é que grande parte das decisões e ações governamentais, não só envolve uma soma de pessoas envolvidas, e não apenas do candidato eleito, como também de vários fatores que realmente permitam o cumprimento dessas promessas.
Se “promessa é divida”, quem não cumpre aquilo que prometeu está em débito com o outro. E quem promete algo precisa ter a certeza da possibilidade de cumprir o que prometeu. O não cumprimento das promessas políticas não só deveria configurar crime, como também trazer punição aos que usaram de promessas somente para ganhar uma eleição. Entretanto, já que isto ainda não foi possível ser colocado em prática, cabe então a nós como eleitores, nos unirmos e pelo tentar fazer cumprir o básico do que foi apresentado pelos candidatos no processo das eleições.
Nesse momento de incertezas políticas pela qual passa a cidade de Ipora – Go é importante que o eleitor como cidadão que anseia pelo melhor para seu município se una e procure não só exigir dos políticos eleitos o cumprimento de suas funções, mas também analisar como escolher de forma estratégica e o mais assertiva possível os seus representantes.
Para que haja real mudança no cenário político não só da cidade, mas de todo o país, é preciso eleger candidatos éticos, capacitados e honestos, conhecendo a vida e o passado político de cada um, buscando com responsabilidade exercer a cidadania, e fazer dela um trunfo para conquistarmos metas políticas que tragam melhorias e que atendam as reais necessidades do eleitor e faça dele um aliado daqueles governantes que realmente tenham boas intenções em seus mandatos.