Está acertado para esta segunda-feira, 24, a vinda de caminhão que vai levar o que ainda resta da unidade do Senac de Iporá. A instituição deixa de funcionar em Iporá, depois de 26 anos de atuação.
É Iporá perdendo mais um órgão e sem uma grande reação da classe política, que deixa ir embora uma instituição de ensino profissionalizante que, ao longo do tempo, ministrou muitos cursos para os de Iporá e da região, nas mais diversas áreas.
Quando esse fechamento do Senac começou a ser cogitado, o vereador Carlos Eduardo Mendes Alencar (Dudu) acionou o deputado Karlos Cabral e algumas tentativas foram feitas, mas infrutíferas. Teria que ter havido o empenho da Prefeitura de Iporá.
Em Porangatu, norte do Estado, esse fechamento também ia ocorrer, mas uma ação da Prefeitura reverteu a situação, com a unidade sendo mantida. Em Iporá, a cidade perde sua importante escola profissionalizante.
Essa desativação do Senac foi sendo gradual. A partir da pandemia, deixou-se de ter os cursos presenciais. E, com o passar do tempo, os cursos on line também foram diminuindo. Por fim, o Senac ficou agora nos últimos só com uma funcionária.
O laboratório da unidade foi levado meses atrás. E agora os móveis vão ser levados para serem usados em outras unidades que continuam a funcionar no interior do Estado.
Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) é o principal agente de educação profissional voltado para o Comércio de Bens, Serviços e Turismo do País. Hoje, está presente em mais de 1.800 municípios, de Norte a Sul do Brasil, onde mantém infraestrutura de ponta composta por mais de 600 unidades escolares, empresas pedagógicas e unidades móveis. Seu portfólio contempla cursos presenciais e a distância, em diversas áreas do conhecimento, que vão da Formação Inicial e Continuada à Pós-graduação e permitem ao aluno planejar sua carreira profissional em uma perspectiva de educação continuada. É tudo isso que a cidade de Iporá perde.