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Ministério da Saúde sinaliza por recursos e prefeito decide manter UPA

Ato em frente a UPA

Estava previsto que ontem, último dia de janeiro, seria a data final de funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Iporá, tendo em vista a falta de recursos para mantê-la aberta, em atendimento. 

Fatos de última hora fizeram o prefeito Naçoitan Leite (PSDB) repensar a decisão. Foi já no 31 de janeiro que a Secretaria Municipal de Saúde recebeu um comunicado do Ministério da Saúde de que serão alocados do Orçamento da União a importância mensal de cem mil reais (R$ 100.000,00) para manutenção da UPA de Iporá. O pedido de recursos já tinha sido feito desde muito tempo, com angústia na espera de uma resposta positiva. A pretensão de repasse financeiro era em valor muito maior e que ainda fosse reembolsada a Secretaria Municipal de Saúde de Iporá dos gastos feitos por uma UPA que já está funcionando desde meados do ano passado e que fez, no período, 16 mil atendimentos.

O comunicado do Ministério da Saúde motivou o prefeito Naçoitan Leite a manter a UPA em funcionamento. Somou para isso também auxílios de municípios circunvizinhos: Diorama, Amorinópolis e Israelândia. Estes já definiram por pequenas contribuições. Quanto a demais, sujas populações também usam os serviços da UPA de Iporá, serão cobrados para que contribuam com a manutenção desta unidade de saúde, mediante pactuação.

No final do último dia de janeiro, reuniram-se em frente a UPA os médicos, funcionários em geral, alguns vereadores, secretários municipais e o prefeito Naçoitan Leite, juntamente com a secretaria de saúde, Daniela Sallum. Ao ato deles, juntaram-se também populares. O momento era de avaliação do cenário para a tomada de decisão sobre a permanência ou não da UPA em funcionamento.

Apareceu neste ato a prefeita de Israelândia, Miriã Dantas (PSDB), que afirmou que a sua gestão vai contribuir com o pagamento de 10 plantões por mês para a UPA. Os fatores positivos somados contribuíram para a tomada de decisão, mas com o propósito de que será preciso mais pactuações para que a saúde pública de Iporá possa continuar servindo aos seus munícipes e aos de cidades da região.

Prefeito e secretária estão lamentando que uma unidade de saúde que teria que funcionar com apoio tripartite (Município, Estado e União) ainda não conta com uma destas partes. Trata-se do Governo Estadual que já há 14 meses não repassa a sua parte quanto ao Programa Ambulatório 24 horas, o que sobrecarrega a Prefeitura de Iporá. Entre prefeito e secretária também há uma lamentável constatação quanto a saúde pública de Iporá: é de que uma cidade como Iporá, que é apontada pelo Censo do IBGE como de 32 mil habitantes, tem inscritos 70 mil cartões do SUS. Isso significa que uma multidão de usuários de municípios da região apontam endereços de Iporá ao se inscrever como usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) e isso pesa em desfavor de Iporá.


Ato que definiu por continuidade da UPA em atendimento ao povo da região

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