Amanhã, quarta-feira, 10, deverá ser o último dia de funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Iporá.
Esse fechamento da UPA causará sérias consequências para a população iporaense, em especial às pessoas mais pobres. A previsão é do vereador Paulo Alves, do Partido dos Trabalhadores.
Ele acredita que essa causa exige união de todos os agentes políticos, em uma unidade de ação, sem rivalidades políticas, para somar forças junto com o prefeito Naçoitan Leite e cobrar dos deputados e senadores que tiveram votos em Iporá o apoio junto ao Ministério da Saúde para a liberação dos recursos necessários para garantir o pleno funcionamento da UPA.
Nem recursos federais e nem foi possível pactuação com municípios da região para ajudar no funcionamento de uma unidade de saúde que é regional e, principalmente, para o atendimento de emergência. Com isso, a UPA fecha, depois de funcionar por apenas oito meses.
No Brasil são inúmeros UPAs em funcionamento. Para a de Iporá está faltando recursos. A missão de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana e poder resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso, ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. A UPA tem a missão de inovar ao oferecer estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Quando o usuário chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.