Ontem, quarta-feira, 11, uma fiscalização do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) veio à cidade de Iporá com o ofício 15.435, o qual solicitava em caráter de urgência, a proibição do ato médico no Hospital Municipal Adão Pereira. Nenhum médico pode mais trabalhar nesta unidade de saúde. Isso implica praticamente no fechamento do Hospital Municipal.
As razões para o fechamento são condições de atendimento que não condizem com o que é previsto em lei e estão descritas em um relatório de interdição. Nesta mesma data, o secretário de saúde, Denis Baliza, recebeu o ofício com a ordem de fechamento, o que foi feito, tendo ele ainda ciência do extrato da ata da 14ª. sessão ordinária do Cremego, nos quais constam os fundamentos fáticos e jurídicos que embasaram a referida decisão.
Há atos a serem feitos, dentro do hospital, que não são simples para reabrir a unidade tão rapidamente. Exemplos de mudanças dizem respeito, por exemplo, a adequação da cozinha, construção de um DML e outras questões.
A reportagem ouviu o secretário de saúde, Deniz Baliza, que afirma que vinham sendo feitos investimentos no hospital. E enfatiza que antes de fazer as adequações necessárias precisa de uma aprovação da planta baixa, a ser feita pela Suvisa – Superintendência de Vigilância em Saúde. Ocorre que este órgão não dá um despacho tão rapidamente, depende de agendamento. O secretário Denis Baliza tem uma programação para ser atendido no órgão em 30 de janeiro de 2020.
O secretário lamenta o fechamento, com a afirmação de que no local é feito um atendimento para diversos municípios, com muitas cirurgias e procedimentos diversos. Hoje, quinta-feira, acompanhado de um médico e um advogado, o secretário de saúde Denis Baliza irá ao órgão que expediu a ordem de fechamento do hospital, onde se reunirá, na busca de soluções. Sua reunião no Cremego está agendada para às 18 horas. Em seguida, se reunirá com conselheiros de saúde do Estado. Ele acredita que hoje à noite terá notícias melhores sobre o Hospital Municipal de Iporá.
Enquanto isso, orienta aos que se dirigem a esta unidade de saúde, para que procurem a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada ao lado Hospital. Acrescenta que, se a UPA não resolver, pacientes serão encaminhados para Goiânia.
Voltaremos a esse assunto.