Os deputados membros da atual legislatura resolveram incluir Iporá em uma lista de 12 municípios onde pode-se considerar o invisível Coronavírus como ameaça a saúde pública e por isto causa para estado de calamidade pública. A inclusão de Iporá é de cidade onde não há nenhum caso confirmado de vítima deste vírus.
A Comissão Mista aprovou, em reunião nessa terça-feira, 14, um total de 12 projetos que decretam calamidade em municípios goianos devido a pandemia do novo coronavírus. Passaram pela comissão os projetos que se referem, além de Iporá, aos municípios de Aragarças, Itauçu, Pires do Rio, Palmelo, Aruanã, Leopoldo de Bulhões, Cezarina, Rio Quente, Itarumã, Rianópolis e Varjão. Agora, para se tornar lei, os projetos terão de ser aprovadas pelo plenário da Assembleia Legislativa de Goiás e, depois, também pelas respectivas Câmaras de Vereadores de cada cidade.
Durante a votação do primeiro projeto, o deputado Talles Barreto (PSDB), que se declarou contrário ao projeto de calamidade de Aragarças, levantou o debate de que as matérias precisam primeiro ser aprovadas pelos vereadores de cada cidade para depois serem apreciadas na Alego. Para o parlamentar, o deputados podem ter o seu trabalho perdido caso os projetos aprovados não passem nas Câmaras Municipais. Se considerado sob calamidade pública, o município desfruta de mais agilidade e desburocratização para aplicação de recursos concernentes ao assunto.
O líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (MDB), fez um apelo para que os pares aprovassem todos os projetos de calamidade, independentemente de qual cidade for. “Se amanhã faltar insumos nessas cidades, nós não poderemos ser apontados como os culpados por não termos atendido ao pedido. O papel fiscalizador e autorizativo é das Câmaras Municipas”, pontuou.