SAÚDE MENTAL: DO EMPÍRICO E DA BOA FÉ
Vivemos tempos modernos e de informações. Uma quantidade muito grande de notícias e informações nos chegam a todos os instantes e muitas delas não somam no nosso dia a dia, nem em nossas vidas. Porém, povoam nosso cérebro trazendo algum tipo de reflexo que, quando somado no todo, pesa mais negativo do que positivo, se não estivermos equilibrados e com os pés no chão.
Necessário se faz que, a cada nova informação, coloquemos em análise, reciclando aquilo que vamos incorporar, avaliando fontes, fundamentos e lógica. Mais que nunca, estamos sendo cobrados daquilo que fomos ensinados, fundamentos de boa índole, civilidade e cidadania. Os ensinamentos da escola, das leis, das regras de convívio social e, ainda mais, as noções de espaço de respeito ao próximo e ao meio ambiente.
Temos impressões de que o ser humano se perdeu pelo caminho, quando quer direitos e se nega ao dever, quer o seu espaço e o de toda a adjacência, quer benefícios, mas se nega a beneficiar.
Este é um momento em que precisamos estar centrados em nós mesmos, em nossas convicções, para a partir delas nos relacionarmos socialmente.
Necessário se faz que, ao nos expormos ao convívio social, consigamos interagir sem deixar que os fatores exteriores nos abalem, nem absorver preocupações que não são nossas.
É possivel ter um olhar de cuidado, não se fechar em si mesmo deixando de ver o vizinho. E ao mesmo tempo cuidar da mente, em momentos de reclusão, análise e meditação. Todos nós precisamos nos preservar porque o todo nos quer íntegros – é melhor ser sustentação do que ser sustentado.
Nesse contexto, é posto a todos nós um desafio de que nós conheçamos bem a nós mesmos e tenhamos a capacidade crítica da correção. Saúde mental precisa ser de auto conhecimento, porém, precisa de consciência de que se preciso de ajuda, é necessário buscar pessoas qualificadas para receber essa ajuda.
E quem se propõe ao auxílio precisa se fortalecer com conhecimento e coragem, para reconhecer, despertar e fazer valer a máxima “mente sã, corpo são” para aqueles que necessitam.
Sim, acredito no ser humano como ser pensante, recuperável, tratável, a menos que se contaste patologia irreversível. Porém, dedico meu esforço a essa causa do cuidado, ainda mais nesse momento especial da humanidade. Minhas vibrações são positivas por uma saúde mental da nossa casa, a Terra.
Eliza Brasil – Instrutora de Yoga, Administradora de Empresas, estudante de Psicologia. Achou na prática de Yoga uma forma de ser útil às pessoas.