Desde este domingo, 3, verifica-se uma mortandade de peixes, principalmente da espécie mandi, no córrego Santa Marta, quase que na foz deste com o Rio Claro, município de Iporá.
Não há explicação para o fato. Profissional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Iporá esteve no local e afirmou que a pasta não dispõe de condições para fazer uma análise da água ou dos peixes mortos para identificar a causa da mortandade.
A Secretaria de Meio Ambiente recorreu a Saneago para este trabalho, mas o órgão depende de laboratório em Goiânia e que dificulta e ocasiona demora no levantamento a ser feito.
Nas proximidades e margens do ribeirão não há lavoura. Portando, sem chance de ser agrotóxico, até porque não é ocasião de plantio ou cultivo. Uma opinião de biólogo sobre o assunto é de que não se trata de envenenamento da água, pois se assim fosse, morreriam peixes de todas as espécies e não foi o que aconteceu. Uma hipótese é de que pode ter sido uma arribação dos peixes da espécie mandi, vindos do Rio Claro para o afluente e com isso, ter havido um choque térmico ao ponto de matá-los. Os especialistas dizem que isso é possível. Mas nada de concreto sobre a causa da mortandade de peixes.