Em 20 de junho de 2021 o Oeste Goiano publicou a reportagem sobre Valmiro da Silva Neto, quando mostrou ao público uma situação de uma homem em desesperada busca por ajuda. Quase 11 meses depois, a situação não mudou. O portador de Câncer precisa de ajuda da comunidade.
Releia a reportagem. Quem sabe você pode ajudar este doente?
O Câncer de pele do iporaense Valmiro da Silva Neto, de 48 anos, evoluiu para uma situação em que tem um tumor no crânio, nas proximidades da uma orelha esquerda já quase toda consumida pela doença. Ele corre contra o tempo para usar um medicamento de alto custo. Depende da Justiça para que seja determinado ao poder público que pague a despesa da medicação. Sabe-se que saúde é direito de todos e dever do Estado.
A convite do PM Almir, vizinho e que acompanha a dor de Valmiro, a reportagem do Oeste Goiano foi conhecer a história de um homem que é filho região, criado no Buriti, município de Iporá, carvoeiro e pedreiro, homem trabalhador, mas que está parado por causa da doença. Ali, no Setor NOvo Horizonte, na Rua Goiandira, quadra 48, lote 774, em uma casa que ainda paga mensalidades de financiamento, estava o Valmiro, ao lado da esposa.
Ele conta uma história que nos últimos anos tem sido de luta contra o Câncer de pele que se agravou. Ele é cadastrado da Associação de Combate ao Câncer (ACCI) e recorre ao Ministério Público e Secretaria Municipal de Saúde. Todos conhecem sua dor. As necessidades dele são grandes e urgentes. Ele precisa de um medicamento de uso contínuo chamado Vismodegib. O custo da caixa do remédio é de R$ 24.220,00.
Quando se trata de medicamento de alto custo para pessoas de baixa renda, a solução é Ação na Justiça para que o poder público cuide do paciente. Esta providência foi tomada. Mas espera-se pela decisão da Justiça, que não tem sido ágil, embora o caso exija urgência. E a luta de Valmiro contou com outra infelicidade. Antes da atual Ação na Justiça, ele fez, por meio de advogado que o apoia, uma outra Ação e que teve desfecho favorável, ficando o Estado obrigado a pagar a conta da medicação. Mas quando chegou a hora do uso do medicamento, a Anvisa baixou uma determinação de que aquele medicamento não poderia mais ser usado no país. Com isso, teve que haver uma outra medida judicial, agora em busca do Vismodegib, esse outro medicamento também de alto custo e eficaz para o tratamento de Valmiro. Com o fato da Anvisa proibir o medicamento que antes ia ser usado, o tratamento atrasou e a doença de Valmiro avançou, agravando sua situação.
Em todos estes anos de luta contra a doença foram várias cirurgias na pele de Valmiro, inúmeras viagens a Goiânia e muita dor. Por fim, a morfina, fármaco narcótico de alto poder analgésico usado para aliviar dores severas, nem tem tirado mais aliviado. Mas Valmiro é animado na busca pela vida. Afirma que se puder viver mais algum tempo, ele quer. E vai lutar por isso. Mas precisa de decisão da Justiça em favor do medicamento de alto custo que precisa urgentemente.
Lutando contra males da pele em várias partes do corpo, Valmiro espera pela decisão da Justiça. São lesões com carcinoma de células escamosas. O caso é urgente. ACCI, Ministério Público, Secretaria Municipal de Saúde e pessoas da comunidade tem apoiado este paciente. Mas a urgência de seu estado de saúde precisa de mais, muito mais apoio. Quem puder ajudar, que manifeste em favor deste filho de nossa cidade que está em dificuldade. Sem trabalhar, precisa também de alimentos em casa e todas as demais necessidades de uma existência. Valmiro nos autorizou a divulgar seu whatsapp como forma de que interessados em lhe ajudar possa entrar em contato: 64 9986-0241.