A oferta de serviços públicos é fundamental para garantir os direitos sociais das pessoas e o desenvolvimento da sociedade. Como parte integrante dos serviços educacionais, o Instituto Federal Goiano – Câmpus Iporá desempenha papel importante no crescimento regional, oferecendo educação técnica e profissional, promovendo inclusão, pesquisa científica, atividades de extensão e capacitando os indivíduos para o mercado de trabalho.
Dentre as várias atividades desempenhadas pelos servidores do IF Goiano/Iporá, a defesa dos interesses institucionais, dos trabalhadores e da comunidade estudantil é parte de nossas responsabilidades e compromissos públicos. Diante disso, em sintonia com um amplo movimento nacional dos profissionais federais da educação, os servidores do IF Goiano realizaram duas Assembleias Gerais locais, nos dias 25/04 e 09/05, e optaram pela adesão à greve nacional. Nos unimos a outras aproximadamente 550 unidades paralisadas, de um total de 682 Institutos Federais no país. É relevante mencionar que grande parte das Universidades Federais também está paralisada.
As pautas de reivindicação dos servidores federais da educação incluem: recomposição salarial dos Técnicos-Administrativos da Educação (TAEs) e dos professores (docentes); recomposição orçamentária das instituições; ampliação dos auxílios e bolsas dos estudantes; revogação de medidas prejudiciais à educação pública; e reestruturação das carreiras dos TAEs. A compreensão do movimento é de que as negociações estão avançando, e a expectativa é de que haja, em breve, um acordo favorável com o Governo Federal, para a retomada e reposição do calendário de ensino.
O Comando Local de Greve (CLG) pontua que uma série de serviços considerados essenciais permanecem funcionando, como pesquisa, assistência estudantil e vários outros procedimentos inadiáveis (ver site do IF Goiano/Iporá). Além de outras atividades alternativas com os servidores e estudantes, como reuniões e ações esportivas, artísticas e educacionais.
O CLG ressalta que esse posicionamento de paralisação não é unânime dentro de nossa instituição. Assim como acontece na sociedade em geral, há distintas interpretações e compreensões sobre o cenário público. No entanto, após diversas discussões e considerações dos aspectos envolvidos, os servidores votaram, e o resultado foi pela adesão ao movimento nacional de paralisação, prevalecendo, portanto, a vontade da maioria e a previsão constitucional do direito de greve (Art. 9º da Constituição Federal de 1988).
Solicitamos que a comunidade acadêmica participe das ações e aguarde mais informações, pois estamos empenhados em buscar soluções que garantam o retorno das atividades com um IF ainda mais comprometido com o serviço público brasileiro.