Neste 17 de maio de 2024, que foi na sexta-feira passada, chegou-se a 12 anos de criação do PARQUE MUNICIPAL ECOLÓGICO DE IPORÁ, criado através da Lei nº 1.501, por projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo Municipal, na pessoa do ex-prefeito José Antônio da Silva Sobrinho.
O Parque possui 14.018,35 m² de área, localizado nas proximidades dos prédios da prefeitura municipal e da câmara municipal e anexo ao prédio do Fórum da comarca de Iporá, com 8 pontos de nascentes (sendo apenas uma perene, denominada “Nascente Grota Seca”). Estima-se que existam atualmente no parque, em crescimento, 1.800 mudas, de aproximadamente 60 espécies diferentes, todas do Cerrado.
O parque foi pensado através de projeto acadêmico de conclusão de curso de Pós-Graduação do serventuário do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, da comarca de Iporá, Oívlis Áldrin Charles Morbeck Barros de Souza, que está envolvido no projeto desde 7 de setembro de 2010.
Passados 12 anos de sua criação o parque recentemente não tem recebido visitas da comunidade local, de alunos das redes pública e particular de ensino, porque não possui infraestrutura para receber o visitante ou pessoa responsável da prefeitura municipal de Iporá.
A comunidade iporaense de forma voluntária, sempre que convidada, tem participado, mesmo que timidamente, das atividades e eventos ocorridos no parque, ajudando em sua conservação e manutenção.
Infelizmente não se vislumbra perspectiva, num futuro próximo, para que o parque receba visitação da comunidade local, regional ou quiçá nacional, porque não existe nenhum projeto ou discussão por parte do poder público municipal de Iporá para construir ou implementar alguma infraestrutura no espaço da unidade de conservação ou mesmo indicar servidor para ficar responsável ou acompanhar a unidade.
A flora está gradativamente recompondo o parque, principalmente em razão do plantio de mudas, e a fauna aos poucos tem retornado a frequentar a área.
As imagens que acompanham o texto foram tiradas no parque na manhã de 17 de maio de 2024 por Oívlis Morbeck, com exceção da foto aérea, datada de junho de 2019.
Mesmo com todas as dificuldades e adversidades enfrentadas pelo parque, ele é um ótimo exemplo a ser seguida pelo poder público, quando se fala em recuperação e recomposição de área degradada com baixo custo, especialmente pela participação e envolvimento da comunidade local.
