Nos últimos dias o Sindicato Rural de Iporá, Diorama e Israelândia em parceria com a Saneago, IF Goiano Campos Iporá e Sindiporá, deu largada para uma prática de recuperação de nascentes na região. Um primeiro curso foi ministrado, com planejamento para que outros também sejam realizados, tendo em vista a urgência da questão ambiental na região de Iporá, no que diz respeito ao aspecto hídrico.
Na última estiagem faltou água para abastecimento da cidade de Iporá. Diante disso, esboça-se uma reação, com atenção às nascentes. O presidente do Sindicato Rural, Nilton Pereira, soube que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) tem curso para os produtores rurais que queiram aprender como recuperar uma nascente. Diante disso, idealizou-se a primeira ação, com um curso em propriedade rural dentro da área geográfica da bacia do córrego Santo Antônio, manancial que abastece Iporá.
Foi definido por curso na propriedade do senhor José Bento. Ele tem uma nascente de córrego que desagua no ribeirão Santo Antônio. Várias pessoas participaram do curso, inclusive, alunos do IF Goiano dos cursos da área do agronegócio.
Inicialmente, na condição de parceiro da ação ambiental, o agrônomo André Barros fez fez o levantamento da declividade do terreno em volta do local onde está sendo feito o plantio das mudas. Com a declividade encontrada foi feita a locação de terraços (curvas de nível) com o objetivo de controlar o fluxo de água até o manancial, forçando a água a penetrar no solo, mantendo uma umidade maior e, consequentemente, mantendo as mudas recém plantadas com maior disponibilidade de água nas raízes e também evitando as erosões no solo.
Surgiram parceiros com serviço de máquinas pesadas. A Saneago cedeu mudas. Por fim, o trabalho inicial nesta nascente ficou satisfatório. Assim avaliaram o presidente do Sindicato Rural, Nilton Pereira, e Giovani Antônio de Souza, técnico do Senar na área de cursos, que esteve em Iporá, onde manifestou que, a partir de agora, estes ensinamentos aos produtores rurais passam a ser prioridade. Os cursos são gratuitos e beneficiam, inclusive, esses produtores, já que eles também precisam de água em suas propriedades.
