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Texto da psicóloga Aline Vanessa Coriolano Jesuino
O conceito de inteligência emocional é difundido na Psicologia como a habilidade de reconhecer e gerenciar as próprias emoções, e também a capacidade de identificar e saber lidar com as emoções dos outros. Isso significa que, além de perceber quais são os sentimentos e sensações que surgem nas situações mais diversas do cotidiano, é importante também saber o que fazer diante delas.
A contemporaneidade trouxe consigo dilemas mundiais que alcançaram proporções nunca antes imaginadas. Com alta adesão à tecnologia, as novas configurações de trabalho e as obrigações e responsabilidades inerentes à vida moderna, a inteligência emocional nunca foi tão fundamental para os seres humanos.
Nesse sentido, muitas pessoas têm dificuldade em conciliar todas as áreas da vida sem que a sua saúde física e mental sejam impactadas. E, nesse sentido, lançar mão de ferramentas internas que ajudem nessa autogestão pode contribuir para que complicações em condições de saúde sejam evitadas.
Quando não existe nenhuma ferramenta reguladora desses conflitos internos e externos, é como se qualquer mudança cotidiana, ou a incidência de divergências nas interações, ou ainda alguma situação inesperada, pudesse se transformar em problemas indissolúveis e com grande capacidade de desestabilizar o organismo.
Portanto, a inteligência emocional é esse mecanismo interno que faz a regulação entre o que sentimos e pensamos para o que, de fato, possamos responder de modo mais saudável nas eventuais ocorrências de situações conflitantes, ou inesperadas, do dia a dia.
Uma pessoa que é capaz de gerir suas emoções e identificar seus pontos limítrofes antes de chegar a um nível de esgotamento mental, por exemplo, consegue lidar melhor com as intercorrências que possam surgir pelo caminho e criar meios de aliviar essas situações, por mais que sejam complexas.
A vida humana não faz um trajeto linear. Ou seja, os eventos diários não são sempre os mesmos e é inevitável que, em algum dado momento, surjam questões desafiadoras, que demandem atenção e cuidados redobrados da nossa parte. A tendência é que nossa resposta emocional seja mais rápida do que nosso pensamento racional, o que pode resultar em reações intempestivas frente a circunstâncias incomuns ou indesejadas.
Com a inteligência emocional desenvolvida, é possível estabelecer um ciclo de resposta que seja mais adequado, mais funcional, para isso, existem algumas boas práticas que favorecem o desenvolvimento da inteligência emocional e também a evolução pessoal, de uma maneira geral que podem estimular o processo rumo a autogestão eficaz das emoções, tais como: Autoconhecimento; Automotivação; Treino de Controle Emocional; Desenvolvimento de Resiliência; Comunicação e Interação social; Atenção a feedbacks; Enfrentamentos.
A Terapia promove o autoconhecimento e um melhor desenvolvimento da Inteligência Emocional, facilitando uma melhor gestão e controle das emoções, consequentemente favorecendo sua Saúde Mental.
Aline Vanessa Coriolano Jesuino
Psicóloga, Mestre e Especialista . em Psicologia Organizacional e do Trabalho; Especialista em Psicologia Positiva e Inteligência Emocional. Psicóloga Clínica com foco em adolescência e fase adulta.