Com realização conjunta do Governo de Goiás e Sesc Goiás, maior maratona cultural do país terá cerca de 1.200 apresentações com cachês que variam de R$ 2 mil a R$ 24 mil

Artistas goianos têm até o dia 14 de maio para se inscrever no Claque Cultural, projeto realizado pelo Governo de Goiás e Sesc, que vai movimentar o cenário artístico com cerca de 1.200 apresentações gratuitas em seis cidades goianas e também na Bahia. As inscrições estão abertas no site simplificacultura.sescgo.com.br e contemplam diversas áreas culturais: música, artes cênicas, artes visuais, literatura e audiovisual.
A avaliação e classificação das propostas serão realizadas de 15 de maio a 15 de junho. De 16 de junho a 6 de julho será feita a análise documental. O resultado está previsto para 7 de julho. A novidade desta edição é a criação do Polo de Circulação Nacional, levando apresentações goianas para unidades do Sesc na Bahia.
Com um investimento de R$ 23 milhões, a iniciativa amplia o acesso à cultura e fortalece a economia criativa nos municípios por onde passa, com a contratação de artistas, equipes técnicas, estruturas de eventos e impacto direto nos setores de hospedagem e alimentação. As apresentações ocorrerão entre agosto de 2025 e março de 2026.
O governador Ronaldo Caiado destaca o ineditismo na realização desse evento, tanto na grandiosidade como na valorização do artista da terra. “É a maior maratona que se tem no país hoje. Não tem nada comparável com isso que está sendo feito em Goiás. Antes o dinheiro era gasto para contratar artistas de fora. Agora fizemos esse investimento aqui dentro do Estado mesmo”, disse o chefe do Executivo goiano.
A curadoria dos espetáculos é feita pelo Sesc Goiás, que reforça o compromisso com o desenvolvimento cultural do estado. “Somos a entidade privada que mais investe em cultura dentro do Estado de Goiás”, destaca Marcelo Baiocchi Carneiro, presidente do Sistema Fecomércio Sesc e Senac Goiás. Para ele, o Claque tem impacto direto na sociedade: “Achamos importante porque a cultura tem fator multiplicador. Além das pessoas que participam conosco, entregando a cultura, tem o público que assiste todas as atividades gratuitamente e isso tem valor imensurável”.
