O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) inaugurou, nesta quinta-feira (31), um novo equipamento de ressonância magnética que promete elevar o padrão de diagnóstico da rede pública em Goiás. A tecnologia, adquirida com R$ 5,6 milhões em emendas do senador Vanderlan, vai triplicar o número de exames feitos pelo SUS e ampliar a capacidade de atendimento em diferentes especialidades.
O aparelho, de 1,5 Tesla, utiliza inteligência artificial para gerar imagens mais nítidas e detalhadas, reduzindo o tempo de exame e aumentando a precisão dos diagnósticos. A novidade coloca o HC entre os poucos hospitais públicos do país aptos a realizar ressonância funcional cerebral e a detectar malformações cardíacas com alto grau de definição, um avanço que aproxima a medicina pública goiana de padrões adotados em grandes centros privados.
“Esse investimento representa o recurso público voltando para onde deve: na saúde de quem mais precisa”, disse Vanderlan durante a entrega. “Avançar na saúde é salvar vidas.”
A aquisição integra um conjunto de aportes que somam R$ 11,7 milhões destinados pelo senador ao Hospital das Clínicas nos últimos anos, incluindo a nova UTI pediátrica e recursos de custeio. No total, mais de R$ 300 milhões já foram aplicados por Vanderlan em ações de saúde em Goiás, segundo dados oficiais.
O superintendente do HC, José Garcia Filho, afirmou que o novo equipamento representa um ganho direto para os pacientes atendidos pelo SUS. “A população que não teria acesso a uma tecnologia dessas passa a ter exames de alta precisão, mais rápidos e confortáveis. Isso melhora o diagnóstico e o tratamento, e tem impacto real na qualidade de vida.”
A reitora da UFG, Angelita Pereira, destacou que a parceria com Vanderlan foi determinante para viabilizar o projeto. “Essa entrega simboliza uma relação madura entre universidade e poder público. É o tipo de investimento que fortalece a formação médica, a pesquisa e o atendimento à população.”
O HC é um hospital universitário, vinculado à UFG, fundado em 1962 e administrado pela Ebserh. É referência regional no ensino e na assistência em saúde. Com o novo equipamento, o hospital deve reduzir filas, ampliar a oferta de exames e impulsionar pesquisas acadêmicas em neurologia, cardiologia e oncologia.
Para o chefe da unidade de diagnóstico por imagem, Felipe Thiago Xavier de Campos, o impacto será imediato. “É um dos aparelhos mais modernos do país. Com ele, poderemos detectar doenças mais cedo e oferecer tratamentos mais eficazes. O ganho é técnico e humano.”
