A forma correta de se lidar com agrotóxicos e com suas embalagens foi foco de uma ação da área de agronomia da Agrodefesa. Nos últimos meses, dois engenheiros agrônomos do órgão, Elson Silva Morais e Júnior Moisés da Silva decidiram vistoriar todas as hortas de cunho comercial e que são existentes dentro do perímetro urbano de Iporá ou em sítios nos arredores da cidade.
O órgão que cuida da sanidade vegetal objetivou levantar as condições em que as hortaliças estão sendo cultivadas. Segundo Elson Silva Morais, a primeira surpresa no trabalho foi a de constatou-se que existem muito mais plantios de hortaliças do que se suponha, antes de iniciar esse trabalho. Findo o trabalho dentro do perímetro urbano e nos arredores da cidade, relatou-se a existência de mais de 20 hortas para fins comerciais, com cultivo de folhosas, tomate, cenoura, etc…
Uma outra constatação da Agrodefesa é a de que não é alarmante o uso de agrotóxicos. Foram encontradas poucas atitudes incorretas no uso destes. Na oportunidade, os agrônomos orientaram os horticultores sobre a forma correta de usar os agrotóxicos. Informaram ainda sobre o encaminhamento que se deve dar para as embalagens. Iporá tem um local para acondicionamento destas. Uma embalagem caída no solo pode contaminar o meio ambiente.
Sobre a freqüência de trabalho de vigilância aos horticultores do município de Iporá, a Agrodefesa manifesta que, a partir de agora, pretende adotar a seguinte linha de ação: Continuar monitorando a aquisição e aplicação de agrotóxico por parte dos horticultores a fim de garantir que os mesmos estão utilizando produtos adequadas para as culturas cultivadas, para garantir que as hortaliças consumidas pelos iporaenses encontrem-se sem contaminação por agrotóxicos. Outra preocupação importante de Agrodefesa é com o próprio horticultor no que se refere a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) no ato da aplicação para evitar que ele próprio se contamine com os agrotóxicos utilizados. A Agrodefesa também monitorará a devolução das embalagens no posto de coletas de embalagens vazias de agrotóxicos.
Júnior Moisés da Silva e Elson Silva Morais, da Agrodefesa, em vistoria de hortas