Em meio a alunos, que eram 13, e mais organizadores, visitantes e instrutor, estiveram cerca de 45 pessoas envolvidas no curso de sangria de seringueiras que foi realizado nesta semana passada, no município de Iporá, em dois locais onde há plantio desta árvore: Chácara Sonho Feliz (Dorivaldo Rocha) e Fazenda Jacaré (Bartolomeu Ferreira).
O curso ministrado marca época, pois prepara Iporá para um tempo novo: ocasião de obter látex das seringueiras, substância da qual se faz a borracha. Árvores de seringueiras do município de Iporá e de circunvizinhos, plantadas há seis anos atrás já estão em condições de passar por este tipo de extrativismo.
São 9.500 árvores na região de Iporá que passam à fase de produção, o que faz movimentar a economia. Arnon Geraldo Ferreira, presidente da Associação dos Heveicultores da Região de Iporá, afirma que a seringueira entra no contexto da economia da região, com geração de empregos e de renda, inclusive, mais ICMS para as receitas públicas de Iporá.
Sobre o curso, Arnon Geraldo afirma que o mesmo teve 90% de aproveitamento e que outros treinamentos serão oferecidos. Esteve no município um instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e que veio através do convênio que este órgão tem com o Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia. O profissional treinado para sangria tem salário entre 2 a 3 mil reais.
O presidente da Associação de Heveicultores gosta de salientar que as ações em prol do cultivo de seringueiras passa por amplas parcerias, as quais, incluem, além de Sindicato e Senar, também UEG e IF Goiano. Ele sempre enfatiza também o papel ambiental do plantio de seringueiras, uma atividade que é econômica e de preservação do meio ambiente.