Os leilões rurais, onde semanalmente são comercializados milhares de animais bovinos e que por isso movimentam muito a economia e que estiveram totalmente paralisados no Estado de Goiás, voltaram a ter realizações permitidas, dentro de critérios preestabelecidos, os quais visam evitar aglomerações.
Era o final de semana passado, quando saiu uma decisão em caráter liminar e que pelo entendimento desta os leilões estariam incluídos. Era Ação do Ministério Público para impedir eventos de manifestação popular.
Mas um entendimento melhor fez com que os leilões rurais não fossem incluídos nesta decisão da Justiça. A Agrodefesa permitiu nova interpretação da sentença depois que os envolvidos em leilões em Goiás foram em defesa desta atividade econômica.
Um dos que movimentaram neste sentido foi o leiloeiro iporaense Nilton Pereira. Ele e outros acionaram forças políticas, pedindo ao órgão sanitário de Goiás que a interpretação não incluísse os leilões.
Atuaram neste sentido os deputados estaduais Amaury Ribeiro, Paulo César Martins e Rafael Gouveia e ainda o secretário de agricultura em Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, que contaram com a compreensão do governador Ronaldo Caiado. Atuaram também neste sentido o senhor Eurico Velasco, da Associação do Nelore, além de outros, principalmente os que atuam em leilões (donos de recintos, leiloeiros, pisteiras e os do manejo de gado. Os leilões já estão sendo retomados, mas com a condição de que não haja aglomeração. O número de presentes em recintos precisa ser de 30 pessoas ou menos.