Quase duas toneladas de borracha foram exportadas da região de Iporá nos últimos dias, encaminhadas para a capital paulista. É o início de colheita do produto que vem da seringueira. Há dez anos atrás, através de Arnon Geraldo Ferreira, iniciava-se a mobilização para o plantio das primeiras árvores de seringueira. Era a época da administração do prefeito José Antônio da Silva Sobrinho, quando um seminário de silvicultura deu largada a uma nova opção produtiva.
Agora, a região tem esse fator inovador, de árvores permanentes que por décadas podem produzir o látex, que se transforma em borracha, algo muito valorizado no mercado, pois é matéria prima importante para a indústria.
O preço praticado de venda foi de R$ 4,50 por kilo. Foram vendidos 1.720 kilos proveniente de duas propriedades: Adão Rosa de Oliveira e Dorivaldo Rocha.
Arnon Geraldo Ferreira, que além de introdutor da cultura na região, é um dos produtores, afirma que esse cultivo tem três fases e agora, entra nesta etapa final, que é de extração e venda para exportação. Antes, salienta ele, o cultivo cumpre um papel ambiental em primeira etapa, acrescentando mais área verde no município e a geração de empregos, como uma segunda etapa.
Sobre a produtividade, Arnon afirma que, por enquanto, obtém-se apenas 15% do que será possível produzir. A sangria, nome dado ao ato de retirar o látex, voltará a ser feita no final deste mês de agosto. Doravante, a extração será rotineira. Outros produtores estão com florestas de seringueiras para produção em breve.