Uma paralisação parcial de professores marcou esta quarta-feira, 26. Os profissionais da rede municipal de ensino de Iporá, desde algum tempo, estão manifestando descontentamento com o prefeito Danilo Gleic Alves dos Santos (PSDB) com relação ao que classificam como grave desrespeito a direitos trabalhistas. Essa bronca dos professores incluía também o não pagamento do teto de salário. Isso está sendo corrigido com o projeto de lei de iniciativa do prefeito que os vereadores estão aprovando nesta semana e que será de efeito retroativo a janeiro/2014.
Os professores reclamam de que o prefeito Danilo Gleic em toda sua gestão até agora (1 ano e 2 meses) nunca assinou as titularidades a que estes tem direito e nem mesmo acessos de cargo. Em novembro de 2012 o ex-prefeito José Antônio da Silva Sobrinho assinou todas as titularidades e acessos de cargo que estavam pendentes. De lá prá cá, acumulou vários casos de funcionários que estão com perca em salários por causa da falta de assinatura de titularidades ou da permissão para acesso de cargo.
O dia de paralisação dos professores coincidiu em data quando o prefeito Danilo Gleic Alves dos Santos estava ausente da cidade. Em razão disso os professores não foram recebidos para expor suas reivindicações. Pelo grupo de situação, o vereador Duílio Alves Siqueira (PSDB) e que é líder do prefeito na Câmara, encarregou-se de fazer a mediação para a conversa acontecer, o mais breve possível.
Os professores estiveram na sessão da Câmara desta quarta-feira. Paulo Alves (PT), vereador, professor e presidente do Sintego, mais uma vez fez pronunciamento em defesa da categoria. Rodrigo Marques (PPS) e Elione Alves (PMDB) também fizeram defesa veementemente dos direitos dos professores.
Paulo Alves: Vereador, professor e presidente do Sintego em defesa da categoria, ao usar a Tribuna da Câmara