Desde a semana passada, os professores do Colégio Ariston Gomes da Silva em Iporá decidiram paralisar as atividades e reforçar a greve coordenada pelo Sintego. O Ariston é a maior escola pública de ensino médio da regional de Iporá. O Sintego cobra reajuste do Piso Salarial dos professores em 13,01% a partir de janeiro, data-base dos administrativos em maio, contração por concurso público e pagamento integral dentro do mês trabalhado. “As adesões se dão por que a greve é justa e legal”, afirma a presidente da Regional, Elizabete Rocha, que conclama a todos os professores e administrativos que ainda não estão em greve a reavaliar suas posições.
De acordo com a professora Elizabete, a categoria está massacrada pelo governador Marconi, que enquanto aumenta o controle e exigências nas escolas, corta direitos e elimina conquistas dos trabalhadores da educação. “A escola deve teoricamente formar cidadãos, mas a prática é exemplar! Não é possível que nós educadores aceitemos – sem denunciar – o governador descumprir leis, ferir de morte direitos adquiridos, terceirizar a gestão escolar e usar dinheiro público para falsear toda essa realidade através de pesados gastos em propaganda”, alerta a presidente da regional do Sintego.
Na próxima sexta-feira, dia 19, a categoria faz nova Assembléia Geral para avaliar os rumos do movimento. Durante esta semana, o comando de greve visita as escolas mobilizando professores administrativos para a atividade em frente à Assembléia Legislativa de Goiás, em Goiânia, a partir das 9 horas.