Emissário de Goiânia, da Polícia Militar, veio a Iporá especificamente para anunciar que o Colégio Ariston Gomes da Silva vai passar a ser um Colégio Militar. O anuncio surgiu na sexta-feira, 10.
Já tinha passado por lei votada na Assembleia Legislativa de Goiás a criação desse Colégio Militar em Iporá. Mas esperava-se que fosse um colégio a mais na cidade e não a transformação de uma unidade em forma de ensino convencional nesta nova modalidade.
Chegou-se até a cogitar de instalar o Colégio Militar no prédio onde está o Ceconj e levar esta escola para prédio alugado, no Bairro Mato Grosso, onde funcionou antigamente a Escola São João da Escócia e que é patrimônio na Loja Maçônica União de Iporá.
A opção, enfim, feita, foi de adaptar o Colégio Ariston Gomes para o sistema militar de ensino, o que implica mais disciplina para alunos. Ocorre que o Colégio Ariston Gomes, que passa por esta transformação, já é escola de destaque em Goiás. A direção acabou de ganhar o Prêmio Gestão Escolar, como o melhor do estado. Inclusive, no íten disciplina, o colégio já é tido como de performance satisfatória.
O Governo de Goiás vem ampliando o número de colégios militares no Estado. Além de 36 unidades em funcionamento, outros 35 estão em criação em Goiás. Existem ainda outros 33 pedidos para criação de colégio militares em Goiás.
Na fórmula de ensino de colégio militar consta a participação efetiva de todos os envolvidos no projeto, incluindo pais, professores, alunos e gestores da unidade. Rigidez, obrigações e disciplina à parte, características de um colégio militar, a discussão é polêmica e tem gerado debate no meio educacional.
O jornal O Popular deste domingo, 12, trouxe reportagem em que levanta pontos positivos e negativos de colégio militar. O surgimento da unidade em Iporá contou com o empenhou do Coronel Divino Alves, ligado à Iporá e que hoje é comandante da Polícia Militar do Estado de Goiás. Acolheu a ideia em Iporá a base marconista.