Silvânea Toscana, que junto com o Colégio Estadual Ariston Gomes da Silva ganhou prêmio de gestão, acaba de voltar dos Estados Unidos. A viagem de 15 dias foi prêmio para a educadora. Ela é tida como gestora escolar exemplo! O colégio que dirige ganhou o Prêmio Gestão, que significou valor em dinheiro para uso nas dependências da escola. Silvânea foi a única de Goiás na viagem, na qual foram diretores de escolas de outros estados.
Os 27 diretores finalistas do Prêmio Gestão Escolar 2017 começaram a viagem ao serem recebidos no dia primeiro de março, em Brasília, pelo Conselheiro para Assuntos de Educação e Cultura da Embaixada Americana, Erick Holm Olsen. Ele ofereceu um almoço em sua residência oficial, que também contou com a participação de representantes da Unesco, parceira do Conselho Nacional de Secretários de Educação na promoção do PGE, e dos secretários de Educação do Distrito Federal, Júlio Gregório Filho, e do Acre, Marco Brandão, coordenador nacional do prêmio.
Silvânea Toscana esteve em Wasghinton D. C., Arizona e Distrito de Tempe. Na viagem, muitas visitas a escolas, muita observação e um aprendizado importante que fica para a vida de educadora. Foram dez dias somente para conhecer como a educação funciona nos Estados Unidos. A gestora escolar falou com o Oeste Goiano nesta terça-feira, 20 e pontuou aquilo que observou:
01 – A educação nos Estados Unidos está muito mais avançada do que no Brasil.
02 – Muito mais recurso público é destinado para a educação, o que faz as escolas serem mais bem aparelhadas em todos os sentidos, inclusive, com espaços para diversas modalidades de esportes.
03 – As escolas de ensino fundamental e médio são quase todas públicas e gratuitas, enquanto que as faculdades são com cursos onde do formando é exigido o pagamento.
04 – As escolas estabelecem parcerias com a iniciativa privada para cursos profissionalizaqntes, a exemplo da área de gastronomia, na qual restaurantes da cidade contribuem com a formação de mão de obra, transferindo recursos para as escolas.
05 – O professor é bem melhor remunerado financeiramente.
06 – As escolas dos Estados Unidos também possuem problemas com disciplina de alunos.
07 – Em pré-escola naquele país há uma formação para o aluno e também para os pais de alunos.
Uma comunidade indígena também foi visitada pelos educadores brasileiros, onde também perceberam a ação eficaz do governo americano e um respeito às tradições destes, os navajos. Silvânea Toscana afirma que volta “energizada” para o trabalho, sonhando com mudanças na educação brasileira, mas ciente das dificuldades, tendo em vista que falta investimento público em nosso país. Silvânea é agora vice-diretora no colégio que se tornou militar: Ariston Gomes.