Maria Eduarda Soares de Lima, do 8° ano A, teve apoio de professores para fazer uma reflexão sobre um mês de setembro de 2020 que chega em meio a pandemia. São muitos hábitos novos e que trazem problemas existenciais.
No texto a seguir, a aluna faz reflexão sobre o problema e mostra o papel do Setembro Amarelo:
Com a pandemia, os suicídios entre adolescentes e jovens tem aumentado. De acordo com a Organização mundial da Saúde (OMS), o Brasil está em 8° lugar no ranking de países com este tipo de mortalidade.
Por mais que a pandemia tem exigido que as pessoas fiquem em casa, as famílias não se conhecem muito, pois antes os pais estavam na maior parte do tempo no trabalho e as crianças em casa. Anteriormente esses adolescentes tinham mais contato com amigos, babás, responsáveis antes tinham mais contato com eles.
Agora surge uma mudança de hábito e de humor repentina que geram sintomas de depressão que muitas vezes passam despercebidos pela família. Já que não havia muito contato antes do isolamento social imposto pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2), levando esse grupo de pessoas a cometer suicídio por falta de ajuda.
Então a campanha Setembro Amarelo está aí agora mais do que nunca para nos ajudar a identificar os sintomas da depressão e incentivar a pessoa que tem a doença a procurar ajuda e quebrar diversos tabus relacionadas a esta enfermidade.
Durante o 3° encontro Intersetorial de Prevenção ao Suicídio realizado, no dia 10 deste corrente mês, no estado de Mato Grosso foi divulgado que houve uma diminuição na taxa deste tipo de óbito no estado, graças à ocorrência de determinado tipo de campanha. Com isso devemos apoiar e divulgar atitudes como essa para ajudar pessoas com essa faixa etária no Brasil e assim ocupar uma posição mais satisfatória no ranking mundial do suicídio.
Iporá-GO, 11 de setembro de 2020
Aluna: Maria Eduarda Soares de Lima (8° ano A)
Professores: Dhene Clévia Lima Silva e Geomar Souza Alves
Unidade Escolar: Colégio Estadual Elias de Araújo Rocha
