Ao ser divulgado o índice de Capacidade de Pagamento (Capag), constata-se destaque para Ivolândia e Fazenda Nova, cidades da região que conforme dados, estão em boa situação fiscal e por isso possuem condições adequadas se quiserem contrair novos empréstimos. A Prefeitura de Iporá está na pior faixa.
Capag é a análise da capacidade de pagamento e que apura a situação fiscal dos Entes Subnacionais que querem contrair novos empréstimos com garantia da União. O intuito da Capag é apresentar de forma simples e transparente se um novo endividamento representa risco de crédito para o Tesouro Nacional. A metodologia do cálculo, dada pela Portaria ME nº 5.623, de 22 de junho de 2022 (republicação de partes que estavam com erro de formatação na publicação original), é composta por três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. Logo, avaliando o grau de solvência, a relação entre receitas e despesa correntes e a situação de caixa, faz-se diagnóstico da saúde fiscal do Estado ou Município. Os conceitos e variáveis utilizadas e os procedimentos a serem adotados na análise da Capag foram definidos na Portaria STN nº 10.464, de 7 de dezembro de 2022.
São três os níveis de capacidade de pagamento (Capag): A, B e C. No nível A estão os municípios em melhores condições. Em Goiás são apenas 41 que levam a letra A. Além de Ivolândia e Fazenda Nova, também estão nesta faixa São Luís de Montes Belos, Jussara, Caiapônia e Paraúna, que são cidades da região.
No nível B (intermediário) estão municípios como Moiporá, Amorinópolis, Diorama, Jaupaci e Montes Claros de Goiás.
O nível C é o pior em situação fiscal. Pela região, além de Iporá, estão também Arenópolis, Palestina de Goiás e Piranhas.
Os dados financeiros levam em conta o ano de 2022.