Ontem à noite, quinta-feira, 25, durante o intervalo de aulas na unidade de Iporá da UEG, alunos fizeram uma manifestação quanto às dificuldades deste estabelecimento de ensino superior.
Ontem à noite, quinta-feira, 25, durante intervalo de aulas na unidade de Iporá da UEG, alunos fizeram uma manifestação quanto às dificuldades deste estabelecimento de ensino superior.
A reportagem do Oeste Goiano procurou o aluno Kaíque Alves de Sousa, que é secretário do Diretório Acadêmico (D.A.). Ele diz que aquela comunidade universitária está preocupada com as dificuldades existentes atualmente, não só na unidade de Iporá, mas também nas demais do interior de Goiás.
O horário do intervalo desta quinta-feira foi para criar um sentimento de alerta geral entre os alunos. Kaíque Alves pontuou as seguintes dificuldades na UEG:
– Falta de professores
– Falta de concurso para efetivar professores e dar eles estabilidade profissional.
– Desvalorização do professor com relação a salários.
– Precariedade no acervo de livros da biblioteca.
– O auditório a ser construído
– Dificuldade de acesso a Internet (a unidade chegou a ficar 2 semanas sem o serviço). É preciso investimento na melhoria da rede.
Da manifestação desta quinta-feira ficou acertada a formação de uma comissão para os trabalhos de mobilização em busca das melhorias. Uma meta é sensibilizar também a comunidade de Iporá a respeito das dificuldades. Conta o secretário do D.A. que em Anápolis a unidade está passando por greve de alunos que se recusam a freqüentar aulas por falta de condições para o aprendizado. “Isso não está descartado em Iporá”, afirma Kaíque. Ela relata que o objetivo desta primeira manifestação foi atingido pois 98% dos alunos aderiram, juntamente com professores e gestores da instituição.
A direção da unidade de Iporá está solidária com a luta dos alunos. Mas Marilda Lima, diretora, ressalta que as dificuldades não ocorrem por culpa da reitoria e sim em razão da falta de repasse do Governo de Goiás para a UEG.
