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Amarildo conta tudo sobre episódios. Fala até em agressão física

Em entrevista ao Oeste Goiano o presidente do Sindicato Rural de Iporá fala sobre os últimos episódios, inclusive, em agressão física que diz ter sofrido. Ele ressalta que agiu em conformidade com a lei, enquanto que seus adversários, lamentavelmente, extrapolaram em atitudes inconvenientes. Ele conta até que sofreu agressão física. Por fim, anuncia que seu papel foi cumprido e que quer que a FAEG coordene um processo eleitoral para escolha de uma junta governativa.

OESTE GOIANO – Amarildo qual sua atitude diante dos últimos acontecimentos?
AMARILDO MARTINS – Inicialmente me sinto perplexo diante da invasão à Sede do Sindicato Rural por integrantes da Chapa “Produção”, que não conseguiram o registro de forma administrativa e nem judicial para disputar o pleito que deveria ocorrer no dia 14 passado. Recorreram na justiça e não conseguiram lograr êxito em nenhuma de suas ações e, após o pronunciamento da Justiça do Trabalho, na noite da véspera das eleições, tomaram a medida extrema de invadir a Sede do Sindicato Rural e desafiaram a Justiça, para evitar a realização das eleições.
Fiquei triste por ver pessoas não sindicalizadas e até funcionários da Prefeitura de Iporá invadindo o Sindicato, destruindo um patrimônio que é do produtor rural, e tudo sendo feito com o aval dos líderes da chapa oposicionista. Nada justifica tal atitude, a via judicial é o caminho. Os associados têm direitos, mas antes de tudo tem deveres perante o Sindicato.

OESTE GOIANO – Seus opositores te acusam de utilizar do Sindicato para proveito político. O que diz a repeito?
AMARILDO MARTINS – Talvez por falta de argumento, os meus opositores estão dizendo que utilizei do Sindicato para fins políticos. Entretanto, em momento algum eu, como Presidente do PR de Iporá, fiz uso político do Sindicato. No dia 5 de julho desse ano, há mais de três meses, recebi alguns bonés do Partido que represento e como o meu endereço de correspondência é o Sindicato Rural a transportadora ali os deixou. E da forma que recebi estavam até a data da invasão, ou seja, em caixas lacradas. Nunca distribuí um boné ou fiz qualquer tipo de vinculação de política sindical com política partidária, tanto é verdade, que nas eleições passadas apoiei candidatos, porém em comitês totalmente desvinculados com o Sindicato.

OESTE GOIANO – Os invasores te acusam de promoção pessoal com vistas a disputar o Poder Executivo de Iporá.
AMARILDO MARTINS – Por ai você vê o real motivo da invasão. A Chapa “Produção” procurou me desmoralizar durante todo o tempo do processo eleitoral, me acusando de ditador, de negar fornecimento de documentos e de agir com truculência, quando na verdade eu nunca disse a ninguém que pretendo disputar o cargo de prefeito de Iporá. Ao passo que o objetivo desse grupo que está umbilicalmente ligado a atual Administração Municipal é vincular política partidária com sindical. Querem a todo custo a Presidência do Sindicato para se projetaram politicamente, porque até hoje vivem no anonimato. Além disso, segundo informações de pessoas próximas a esse grupo que invadiu o Sindicato, é que se me tirassem da Presidência teriam apoio para disputar a eleição municipal.

OESTE GOIANO – Eles te acusam ainda de administrar sem transparência. O que diz a respeito?
AMARILDO MARTINS – Mais uma mentira de quem quer o poder pelo poder. A transparência foi minha marca a frente do Sindicato Rural. Tanto é que após os maiores eventos agropecuários já realizados em Iporá eu sempre prestei conta aos associados e a população em geral. Na prestação de contas da 28ª Expoipo (2013) a mesma foi interrompida por atos de vandalismo e agressões pessoais por parte de integrantes da AMOG e da Prefeitura. No dia 03 de outubro de 2015 reuni com os sindicalizados e diretores e prestei contas do meu mandato, ocasião em que eu estaria indo para uma disputa eleitoral sindical com o Sindicato em dias com suas obrigações sociais, fiscais e previdenciárias e sem nenhum centavo de dívida, porque a dívida que o Sindicato tinha comigo eu quitei, rasgando a nota promissória na presença de dezenas de associados, dando-me por pago. Se fosse a minha intenção fazer política com essa dívida eu teria rasgado a nota promissória no dia do show do Gustavo Lima ou do Victor e Leo, já que estavam lotados. Nunca fui ditador, pelo contrário, sempre administrei o Sindicato juntamente com todos os diretores, sendo as decisões tomadas em conjunto e na presença deles.

OESTE GOIANO – E quanto a acusação de seus adversários de que faltou lisura no processo eleitoral sindical. O que diz disto?
AMARILDO MARTINS – Os 128 Sindicatos Rurais existentes no Estado de Goiás regem-se por seus respectivos Estatutos, sendo que em todos eles, o processo eleitoral sindical é presidido pelo Presidente em exercício, e disso devem saber os ex-Presidentes do Sindicato que integravam a Chapa “Produção”, menos o candidato a Presidente (Adailto Leite) que não foi diretamente eleito quando ocupou o cargo de Presidente, porque fazia parte de uma junta governativa que interviu no Sindicato, indicado na época por poucos sindicalizados. Me acusam também de falta lisura no processo eleitoral, mas tudo não passa de tentativa de denegrir minha imagem e manchar meu nome, procurei conduzir o processo de forma transparente, agora não compete a mim ensiná-los a agir dentro da lei, respeitando o Estatuto Social, até porque estavam assessorados por quatro advogados.

OESTE GOIANO – E as ações judiciais que a chapa produção intentou contra você e o Sindicato. O que diz disto?
AMARILDO MARTINS – Qualifico como desespero de meus adversários. Não precisava disso, o diálogo, naquele momento era a melhor solução, como partiram para a Justiça só me restava defender a mim e o Sindicato e assim o fiz sempre pautado no respeito e na crença de que a Justiça iria ao final ser feita, como foi, porque sempre agi dentro da lei, nunca falsifiquei documento ou formei quadrilha. Agora, aqueles que me acusaram terão que provar, caso contrário, responderão civil e criminalmente pelas falsas acusações.

OESTE GOIANO – Há comentários que você foi agredido dentro do Sindicato Rural.
AMARILDO MARTINS – Lamentavelmente sim. Me encontrava dentro da sede do sindicato na companhia da secretaria administrativa, quando fui atacado pelo candidato a presidente da chapa produção – Adailto Leite – e, também por seu advogado Vasconcelos Paes Bauduino e seu irmão Paulo Pinto. Os dois irmãos me seguraram pelo braço e me jogaram várias vezes contra a parede e o Adailto me enforcou, e sempre aos berros proferindo xingamentos e exigindo que eu ligasse na rádio e retirasse o chamamento dos associados para as eleições, porque eles não permitiriam sua realização, como de fato não permitiram com a medida extrema de invadir o Sindicato.

OESTE GOIANO – Quais seus próximos passos a frente do sindicato já que seu mandato encerará dia 14 de novembro?
AMARILDO MARTINS – Até hoje administrei o sindicado com dedicação e transparência, na nossa gestão em convenio com o SENAR-FAEG ministramos mais de 140 cursos profissionalizantes para os associados; prestamos assessoria contábil há outra centena deles, além de elaborar mensalmente folhas de pagamentos, ITR e IRPF todos os anos, desconto em tratamento de odontologia aos associados e seus dependentes, fizemos as três maiores e melhores exposições já vista em Iporá, a maior premiação de rodeio no estado de Goiás, os melhores artistas do Brasil com ingressos a preços acessíveis e outros shows em troca de alimentos, para o sindicato fazer sua parte social, etc., assim penso que minha missão, diante dos últimos acontecimentos, chegou ao fim. Ao terminar meu mandato no dia 14 de novembro devo entregar o Sindicato a uma Junta Administrativa conforme prevê o Estatuto Social, mas vou pedir para a FAEG que comande a assembléia geral. Espero que essa Junta Administrativa faça um bom trabalho em prol da classe como sempre procurei fazer.

OESTE GOIANO – E com relação a Representação feita pelos seus adversários ao Ministério Público?
AMARILDO MARTINS – A representação que meus adversários fizeram junto ao Ministério Público é mais uma cópia das denúncias que foram feitas na Justiça Comum e do Trabalho. Cabem a eles provarem sob pena de responderem criminalmente de que eu tenha efetuado supressão de documentos, falsidade ideológica, estelionato e formação de quadrilha e com certeza não conseguirão provar, porque assim jamais agi, quem estará no banco dos réus serão meus acusadores. Não temo nenhuma das acusações, pois sempre pautei a condução dos trabalhos da eleição sindical na mais límpida transparência, porém, não permitir que os acusadores conduzissem os trabalhos da forma que eles entendiam ser correta, mas de acordo com o Estatuto Social. Estarei ao lado dos os meus amigos e companheiros que foram representados comigo ao Ministério Público e não medirei nenhum esforço para defendê-los.

OESTE GOIANO – Quais suas considerações finais sobre todos os episódios recentes?
AMARILDO MARTINS – Lamentar por todo ocorrido, dizer que estou entristecido com as atitudes dos meus opositores, que comunico o meu afastamento do Sindicato Rural após o fim do meu mandato no dia 14 de novembro de 2015, como forma até mesmo de preservar minha vida e a dos meus familiares, já que sofri agressões como falei anteriormente e várias ameaças anônimas, mas saio de cabeça erguida e com o sentimento do dever cumprido frente aquela Entidade. Dediquei por estes três anos de minha vida ao Sindicato Rural, mas após esses episódios degradantes chegou o momento de me afastar e cuidar dos meus negócios que se encontram paralisados em razão de me dedicar 100% ao Sindicato. Esclareço também que acionarei judicialmente as pessoas que me acusaram sem provas e as que me agrediram fisicamente. Por fim, ressalto e agradeço todos aqueles que estiverem do meu lado nessa batalha e em especial a Justiça que de forma limpa, transparente, honesta e imparcial cumpriu seu papel.

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