Cai helicóptero matando delegado de Iporá e também perito

O delegado de Iporá, Vinicius Batista da Silva, de 33 anos, e um perito do IML, Fabiano de Paula Silva, 37 anos, morreram na tarde desta terça-feira na q

Vinicius: atuante delegado com menos de dois anos que assumira a Delegacia Municipal teve morte trágica

O delegado de Iporá, Vinicius Batista da Silva, de 33 anos, e um perito do IML, Fabiano de Paula Silva, 37 anos, morreram na tarde desta terça-feira na queda do helicópetero da Polícia Civil (modelo AW 119 Koala) que fora a Doverlândia levar profissionais que atuaram na reconstituição da chacina recentemente ocorrida. Eram 8 que estavam na aeronave que caiu no Município de Piranhas, a 35 km desta cidade. Vinicius e Fabiano estavam em Goiânia e, de lá, embarcaram às 8 da manhã de ontem, junto com os demais, para o trabalho na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, município de Doverlândia.

Os que estavam no helicóptero eram, na maioria, delegados. Dentre os nomes divulgados constam: Jorge Moreira, Antônio Gonçalves, Oswalmir Carrasco, Vinícius Batista da Silva, Bruno Carneiro, mais dois peritos, além do suspeito da chacina, Aparecido Souza Alves, estavam a bordo.  Segundo o Corpo de Bombeiros, que já foi acionado para o resgate dos corpos, houve explosão após a queda e não há sobreviventes. Os motivos da queda passam a ser objeto de investigação. Há a informação de que a aeronave passara por recente revisão.

Delegado deixa exemplo de homem muito trabalhador

Extremamente dedicado ao trabalho era o delegado Vinicius Batista da Silva que chegou a Iporá em agosto de 2011, quando passou a estar a frente da Delegacia de Polícia da cidade em substituição a Ronaldo Pinto Leite que assumiu, na ocasião, o Genarc (Grupo de Combate ao Narcotráfico). Vinicius Batista foi delegado no interior do estado de Santa Catarina. Depois passou em concurso de delegado em Goiás, seu estado. Trabalhou na cidade de Aruanã, de onde veio para Iporá. Era muito querido pela sua equipe de comandados na Delegacia de Polícia. A notícia de sua morte deixou abatida a equipe de profissionais da DP. Vinicius era casado com uma amorinopolina, Adriana. Foi exatamente para ficar perto da terra de sua esposa que ele aceitou trabalhar em Iporá. Vinicius Batista da Silva era delegado que, além do trabalho interno, também ia às ruas em diligência para prender bandidos. Foi exemplo de boa educação e muita dedicação ao cargo.