Também em Iporá, assim como em várias cidades do Brasil, haverá nesta quinta-feira, 27, uma caminhada de manifestação em prol de defesa dos direitos das trabalhadoras rurais. A Fetraf (Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar) organiza a manifestação, enquanto inicia negociações com o governo federal. Na pauta, ampliação da licença-maternidade para 180 dias e melhorias no atendimento previdenciário. A Fetraf-CUT (Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar) prepara o que será o primeiro ato da 10ª Jornada de Lutas da Agricultura Familiar organizado todos os anos pela entidade.
As reivindicações consistem em dois pontos centrais: a ampliação da licença-maternidade de 120 para 180 dias, assim como já é garantido ao funcionalismo público; e melhorias no atendimento previdenciário. De acordo com Joana Darc Alves Pereira Gomes, da Secretaria Executiva das Mulheres Gêneros, da Fetraf Goiás, persiste nos dias de hoje o preconceito contra os agricultores e as agricultoras familiares. “Algumas agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não reconhecem a realidade do campo, prestando atendimentos inadequados às nossas entidades”, ressaltou.
Em Brasília, a entidade será recebida pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho e pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. “Vamos entregar formalmente a nossa pauta da Jornada e iniciar a negociação com o governo buscando assegurar todos os nossos direitos e conquistas no âmbito da Previdência Social”, acrescenta Joana Darc Alves Pereira Gomes.
Movimento em Iporá
Na manhã de quinta-feira a caminhada das trabalhadoras rurais vai sair às 8 da manhã da Praça da Liberdade, percorrer ruas do centro de Iporá, e finalizar defronte à Agência do INSS. Consistirá de panfletagem, carro de som e faixas. Algumas lideranças políticas estão apoiando a iniciativa: vereadores Paulo Alves (PT de Iporá) e Daiane Faria Bueno (PMDB de Jaupaci). Na organização estão Joana Darc Alves Pereira Gomes, da Fetraf Goiás, Vânia Peres (Sintraf Iporá) e Eliana Silva Oliveira (trabalhadora rural).