Nesta manhã de hoje, quinta-feira, 29, já não estavam mais as 44 reses aborrecendo os moradores do Setor Bela Vista. O dono do gado, depois de cobrado para que cumprisse a lei, levou sua atividade leiteira para outro local.
Quem primeiro levantou esse assunto foi o Oeste Goiano. A Prefeitura de Iporá, por meio da Vigilândia Sanitária, atuou. O prefeito interferiu pessoalmente. O fato chegou ao Ministério Público que também exigiu o cumprimento da Lei.
Dois moradores do Setor Bela Vista, a 200 metros do Lago Pôr-do-Sol, procuraram a reportagem do Oeste Goiano para reclamar do mal estar causado pela criação de gado e ordenha naquele local. A reportagem foi conferir de perto e contou ali 44 reses (vacas e bezerros). Um senhor fazia a ordenha. Era como se fosse uma fazenda.
Várias casas circundam o curral feito de arame para a ordenha diária, que ocorria em todas as manhãs. Segundo os moradores, os perigos e mal estar causado pelo gado era muito grande. Tinha o mau cheiro do curral. Durante o dia, quando as reses eram pastoreadas no setor, para aproveitar o abundante capim das ruas, as vacas causaram diversos transtornos, invadindo quintais e danificando a vegetação. Uma moradora relatou que certo dia uma vaca pisou na encanação de água, causando um vazamento que fez a conta da Saneago vir com um alto valor.
Povo unido consegue superar problemas
Os moradores voltaram a procurar o Oeste Goiano. Desta vez para agradecer as autoridades pelas providências tomadas. Iraci Dias Cabral, uma das moradoras, afirma que o fato serve de lição para a comunidade. “As pessoas precisam se unir e reagir diante dos problemas e cobrar das autoridades, inclusive, usar a imprensa para denunciar o que estiver errado”, disse ela para o OG.