Ao longo desta quarta-feira, 10, aconteceu a paralisação das atividades da Comarca de Iporá como forma de exigir a reposição das perdas salariais dos trabalhadores efetivos da justiça do Estado de Goiás. Perdas ocorridas ao longo dos últimos anos. Esteve paralisada toda a justiça comum, ou seja, o protocolo, a escrivaninha, a distribuição de mandados, exceto o juizado especial – Afirma Dijalma dos Santos – Oficial de Justiça e Delegado Sindical da Comarca de Iporá.
Trabalhadores do judiciário se mobilizam a favor de reposições salariais
Ao longo desta quarta-feira, 10, aconteceu a paralisação das atividades da Comarca de Iporá como forma de exigir a reposição das perdas salariais dos trabalhadores efetivos da justiça do Estado de Goiás. Perdas ocorridas ao longo dos últimos anos. Esteve paralisada toda a justiça comum, ou seja, o protocolo, a escrivaninha, a distribuição de mandados, exceto o juizado especial – Afirma Dijalma dos Santos – Oficial de Justiça e Delegado Sindical da Comarca de Iporá.
Em entrevista na semana passada, Dijalma dos Santos disse que em 2003 os trabalhadores do judiciário conquistaram o plano de cargos e salários. No entanto, a partir daí o que conseguiram foi apenas a reposição da inflação, permanecendo as percas salariais até este período. As perdas atingiram 82,03% até o momento de maneira que o Judiciário do Estado de Goiás é o que possui menor remuneração em todo o Brasil. Portanto, se mobilizam para que este percentual seja incorporado ao salário.
Disse o Delegado Sindical da Comarca de Iporá que a estratégia permanecerá pelas próximas quartas-feiras. Isso, até obterem uma resposta satisfatória por parte do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
Quantos aos resultados da paralisação Dijalma dos Santos disse que em algumas comarcas a paralisação na semana passada chegou a 100%, outras com 90%, mas que no geral as paralisações ocorreram em 80¨%. Já em relação ao dia de ontem, de acordo com informações prestadas pelo Boletim do SINDIJUSTIÇA o resultado da paralisação foi tida como positiva ao considerar que a capital teve uma maior adesão e contou com a presença de mais de 250 trabalhadores na concentração ocorrida na entrada do Fórum Central. Ademais, tem contado com apoio de deputados que tem se posicionado a favor da luta, dentre eles Karlos Cabral e Mauro Rubem .
Na próxima Assembléia, prevista para acontecer neste dia 17, o SINDIJUSTIÇA decidirá se haverá maior intensificação nas paralisações ou se haverá recuo. (João Batista da Silva Oliveira)