Nova fase na obra. A PCH Santo Antônio, localizada nos municípios de Ivolândia, Arenópolis e Palestina de Goiás no estado de Goiás em construção pelo Grupo Rialma, sobre a responsabilidade do Engenheiro Emival Caiado, entrou em fase de finalização fechando as comportas nessa última terça-feira, 20 de novembro, dando início ao processo de enchimento do lago, previsto para se completar em até 15 dias.
A usina, que deve ser inaugurada em dezembro deste ano, e gerar energia com uma potência de 30 MW, contou durante todo o processo com mais de 1000 operários e 30 engenheiros, trabalhando noite e dia para que tudo acontecesse no prazo previsto.
A barragem da usina possui altura de 30 metros e uma casa de força que abrigará duas turbinas com potência total de 30,0 MW, suficiente para gerar energia a pelo menos 83% da região sudoeste do estado, afirma o engenheiro mecânico responsável da obra, Fernando Herzog.
De acordo com o professor Elias Centofante, responsável pelos programas de meio ambiente da obra devido às chuvas, o processo de enchimento pode surpreender e finalizar antes do tempo estimado.
Durante o enchimento do reservatório, a equipe do CTE (Centro Tecnológico de Engenharia), está no local dando suporte e colocando em prática as determinações descritas do Projeto Básico Ambiental – PBA fazendo um trabalho de proteção da fauna e da flora da região do lago. Paulo Roberto coordenador de campo e biólogo do centro, diz que os animais encontrados ali de diversas espécies são resgatados analisados e logo soltos em uma área mais acima ou abaixo da obra, estipulado pela SEMARH. O professor Elias afirma também que o viveiro construído durante a obra, já está devidamente disponível para utilização das mudas, para serem plantadas em áreas de recuperação próximas ao canteiro de obras.
O Centro de Triagem, que recebe a equipe do CTE, de acordo com Professor Elias Centofante, foi construído reutilizando materiais deixados por pescadores que habilitavam a região antes da construção e, futuramente será modificado e aprimorado para receber alunos de escolas da região para pesquisa de campo, ligada ao meio ambiente.
Inúmeras ações foram necessárias para se chegar nesse processo, e um dos itens mais importante foi a segurança que contou com os serviços de uma Engenheira de Segurança e Medicina do Trabalho, quatro técnicos de segurança do trabalho e estagiários ao longo da construção da obra. Clarice Marçal, Engenheira do Trabalho responsável da obra, disse que para manter tudo devidamente seguro, o grupo Rialma sempre se preocupou em fornecer EPI (Equipamento de Proteção Individual), boas condições aos trabalhadores e prevenir qualquer possibilidade de acidente de trabalho.
