Comissão de Educação da Câmara manifesta sobre fechamento de salas

Cleudes Alves, vereador que preside Comissão, já entregou documento ao prefeito.

– Avalia que Escola Dom Bosco tem condições de receber as crianças da Pré-escola I e II

– Cita que Núcleo Infantil Padre Wiro é o melhor preparado para esse ensino

– Salienta que o poder de decisão sobre o assunto é do prefeito

Depois que foram fechadas três salas de aula que funcionavam como extensão da Escola Municipal  Jorcelino Barbosa, na Rua João Coriolano, esquina com Avenida Quintino Vargas, houve o descontentamento de pais de alunos que tiveram as matrículas de seus filhos deslocadas para outros estabelecimentos, longe do local onde residem. Pais de alunos da Pré-escola I e II aguardam que a Secretaria de Educação da Prefeitura de Iporá crie uma alternativa de estudos nesta região da cidade.

A Escola Estadual Dom Bosco, com apoio da Subsecretaria de Educação, criou uma alternativa de sala naquele estabelecimento. Mas é preciso que a Prefeitura assuma despesas para que haja este endereço de ensino da Pré-escola I e II nesse lado da cidade. Houve quem dissesse que o Dom Bosco, que é uma escola de adultos, não teria condições de acomodar crianças.

Para averiguar isso, entrou em ação a Comissão de Educação da Câmara, constituída pelos vereadores Cleudes Alves (presidente), Rodrigo Marques (vice-presidente) e Valdomiro de Paula (membro). Findo o trabalho e entregue ao prefeito Danilo Gleic Alves dos Santos, a Comissão constatou que a Escola Dom Bosco tem condições de servir como uma sede para o ensino da Pré-escola I e II. Falta a secretária de Educação, Olímpia Vaz, ou o prefeito Danilo Gleic aceitar fazer as despesas para que os alunos daquele lado da cidade possam estudar na Escola Estadual Dom Bosco, sem ter que deslocar distâncias maiores.  

 

 

Nome: Moizeis Alexandre Gomis

 

Iporá é uma cidade bem servida por estabelecimentos escolares, tanto municipais como estaduais, em todos os setores urbanos. Logo não há razão para se pagar aluguel para funcionamento de salas de aulas, a não ser para beneficiar donos de imóveis. Será que não está na hora de acabar também com os outros aluguéis onde funcionam departamentos da administração municipal, contratados pela gestão passada? Por exemplo, o da Secretaria de Saúde, o do antigo S. João da Escócia onde as aulas da Escola Betel têm sido prejudicadas com o barulho das máquinas e até com mau cheiro de lixo? Já que a questão exposta é a contenção de gastos, então que todos os departamentos funcionem em prédios municipais. Se reorganizar direitinho da para acomodar nos imóveis públicos disponíveis.

 

Ah! Que tal devolver para nossas crianças o CENTRO DE ABASTECIMENTO E LAZER ( a Feira Coberta) que foi construído para a prática polivalente de esportes, onde muitas crianças brincavam todos os dias, e que hoje virou centro de treinamento de autoescola – prédio público sendo usado por empresa privada. Elas pagam aluguel pelo uso do espaço? Isto é legal? Além de impedir nossas crianças de se divertirem, lucrarem com o patrimônio público? Será que os vereadores da atual legislatura vão agir nesse sentido? Será que o Ministério Público tem conhecimento da situação da Feira Coberta – espaço público de prática de esporte, repito – ocupada por empresa privada lucrarem?