Cleiton Colodete, o Delegado Regional, concedeu uma entrevista para o Oeste Goiano nesta quinta-feira, 10, quando falou sobre a escassez de delegados na região que fica ainda pior com a trágica morte de Vinicius Batista da Silva, delegado em Iporá. A Delegacia está sem um titular. Cleiton Colodete conta que Vinicius Batista da Silva era um delegado sem defeitos: extremamente trabalhador, eficiente, educado e de bom relacionamento com todos. “Ele faz uma grande falta”, diz Colodete. Além de ser delegado em Iporá, Vinicius Batista atuava também em Amorinópolis, Diorama e Montes Claros de Goiás.
A situação da falta de delegados no interior de Goiás já é gritante. A morte de um titular de DP agrava ainda mais o quadro. No caso de Iporá, Cleiton Colodete não sabe como ficará a Delegacia. Diz que a primeira medida é o deslocamento de Ronaldo Pinto Leite, titular do Genarc (Delegacia de Repressão ao Narcotráfico) para assumir temporariamente os trabalhos. Enquanto isso, vai ouvir de seus superiores, na Secretaria de Segurança Pública, sobre a possibilidade de vinda de um novo delegado para Iporá e que, ao vir, acaba cuidando também das DPs de cidades vizinhas. Mas essa vinda de novo delegado pode até demorar um pouco.
Inquérito sobre queda de helicóptero é feito pela Regional de Polícia de Iporá
Cleiton Giovane Colodete, Delegado Regional de Polícia, anuncia que o inquérito que investiga as causas da queda do helicóptero no município de Piranhas e que matou 8 pessoas, é fruto de um inquérito que está a cargo de profissionais da região. Ele diz que esse trabalho começa com uma perícia técnica feita pela Aeronática. E muitas outras ações são de investigadores da região. Sobre a queda do helicóptero já se sabe que testemunharas em fazendas da localidade viram quando o helicóptero começou a fazer rodopios no ar e a cair vertiginosamente. Quando da juntada de partes da aeronave, percebeu-se que uma das hélices estava em local mais distante dos demais destroços. Em razão disso há uma suposição de que tenha desgarrado do helicóptero, o que pode ter causado o descontrole no ar e a consequente queda. Mas para Cleiton Colodete é cedo para afirmar se essa queda foi por falha humana, mecânica ou estrutural. Não há prazo para o término da investigação.
