Ele foi chamado de traidor. Devaci Dias (PDT), presidente da Câmara de Iporá, não gostou do gesto de seu vice-presidente, vereador Duílio Siqueira (PSDB) de agir para cumprir a diligência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e com isso garantir o aumento de salários dos vereadores para a próxima legislatura. Em função disso chamou Duílio de traidor, dizendo que este não tinha autorização para agir.
O vereador tucano procurou a reportagem do Oeste Goiano para dizer que não considera o que fez como traição. Ele diz que apenas tomou uma providência em função de que o presidente não estava agindo quanto ao assunto e fez os encaminhamentos de documentos em um dia que presidiu a sessão da Câmara como presidente, já que Devaci Dias não compareceu em sessão (quinta-feira, 29/novembro). A posição de Duílio Siqueira é a mesma do advogado Joaquim Leite, que cuida dos assuntos jurídicos da casa.
São as seguintes as considerações de Duílio Siqueira:
– Não fui traidor
– Tomei as providências que precisam ser tomadas pois vi que o presidente não tinha interesse em responder a diligência do TCM.
– As ações eram necessárias pois se não se toma providência seria imputada multa que pode vir para a pessoa do próximo presidente da Câmara.
– Responder uma diligência do TCM é uma atitude simples e obrigatória e há um prazo limite para isso.
– O próprio Devaci autorizou a ida do assessor jurídico à Goiânia para cuidar do assunto no TCM.
– De Goiânia, o assessor jurídico me ligou, perguntando se podia protocolar o documento e então autorizei porque eu estava na função de presidente, naquele dia.
– Não agi sob o mando de nenhum vereador eleito que tivesse interesse em providenciar os documentos para garantir o aumento de salário.
– Por fim, não entendi porque Devaci me chamou de traidor.