Emival Caiado, empresário de uma das pequenas hidrelétricas que está sendo construida na bacia do Rio Caiapó, fala sobre energia limpa. Segundo ele, as PCHs merecem destaque no cenário nacional de geração de energia, por representarem um potencial de geração de energia renovável de boa a ótima relação custo-benefício
Emival Caiado, empresário de uma das pequenas hidrelétricas que está sendo construida na bacia do Rio Caiapó, fala sobre energia limpa. Segundo ele, as PCHs merecem destaque no cenário nacional de geração de energia, por representarem um potencial de geração de energia renovável de boa a ótima relação custo-benefício
ARTIGO
ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL
A sociedade e o mercado consumidor têm mudado sua postura. Hoje há uma grande valorização das empresas e pessoas que constroem seus negócios embasados na sustentabilidade. Esta é uma tendência que se iniciou no fim dos anos 70, quando surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável na Assembleia das Nações Unidas. Em 1992 surgiu o conceito de pensar globalmente e agir localmente, na Rio 92. A necessidade agora, é discutir a relação entre desenvolvimento e sustentabilidade, o que será feito na Rio+20 neste mês de junho.
A busca pelo desenvolvimento com ações sustentáveis está tendo sucesso em várias iniciativas. Em Goiás, temos como exemplo os investimentos de grupos na energia renovável vinda das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), hoje, 18 no total. Ainda pouco diante do cenário nacional. Hoje o Brasil possui 424 PCHs em operação que geram juntas uma potência de 3.889.007 Kw de energia.
As PCHs merecem destaque no cenário nacional de geração de energia, por representarem um potencial de geração de energia renovável de boa a ótima relação custo-benefício, com preço final de energia competitivo, impactos ambientais em menor escala e redução nas emissões de gases do efeito estufa.
Para Goiás investimentos nesta forma de geração de energia estão numa curva ascendente e dão ao Estado independência energética em relação ao restante do país numa base sustentável, que gera milhares de empregos, constrói estradas e melhora a infraestrutura regional, realiza cursos profissionalizantes, gera aumento da renda local onde é instalada, aumento da arrecadação de impostos e renda para Prefeituras, Estado e União. Gera ainda desenvolvimento regional, produz energia limpa e renovável, promove o desenvolvimento sustentável, aumento do potencial turístico e de lazer, etc.
Acredito que o futuro da geração de energia é a produção de energia limpa e renovável de baixo impacto ambiental. Para cada PCH inaugurada, desliga-se uma usina térmica que funciona com combustível fóssil (diesel, carvão ou gás) e lança poluição e carbono na atmosfera.
As PCHs e a produção de energia eólica (originada do vento) representam o futuro da matriz energética do país.
Emival Caiado – Engenheiro civil e presidente do Grupo Rialma SA.