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Família Ferreira se confraterniza com presença de vereador por Goiânia

Neste final de semana (sábado e domingo, dias 01 e 02/05) está acontecendo a festa de confraternização da Família Ferreira, ocasião em que esteve presente o vereador por Goiânia, Anselmo Pereira (MDB), que é amigo de alguns da família. Anselmo é vereador na capital já pelo décimo mandato.

Ele esteve no local da festa, no Parque Agropecuário de Iporá, a convite de Alber Ferreira, membro da família e que é seu assessor e a convite também de Arnon Ferreira, outro que é da família e é pré-candidato a vereador em Iporá.

O vereador da capital percorreu mais de duzentos quilômetros para prestigiar os Ferreiras. Sua estima pela família tem a ver também com o fato de que Zezita Ferreira (Agrovida) por vários anos ter sido sua assessora, quando morava na capital.

O vereador saudou os familiares na festa e também visitou a empresa Agrovida. Passou também pelo Oeste Goiano, onde concedeu entrevista, enfatizando a importância da Família Ferreira para a sociedade iporaense, já que tem muitos membros em relevantes posições na sociedade e uma história de contribuição com o desenvolvimento do município.

A festa da família está sendo muito alegre, com todos os ingredientes que trazem motivação para o evento. Vieram familiares de várias localidades e que se somaram aos que moram em Iporá.

A seguir, texto da Família Ferreira que está publicado no livro A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE IPORAENSE:

Joaquim Ferreira Bernardes e Prudenciana Maria Bueno foram pioneiríssimos nesta região, pois chegaram na década de 20, vindos da região de Torres do Rio Bonito (Caiapônia). Primeiramente, se estabeleceram nas margens do córrego Santo Antônio, proximidades do Córrego da Júlia e, depois, em definitivo, compraram de Lázaro Vieira, um direito de posse de cem alqueires na região do Jacaré. Ainda era época de conflito com índios e animais selvagens. O fazendeiro Joaquim Ferreira Bernardes, que era homem calado e trabalhador, morreu com 68 anos, ficando a viúva Prudenciana que foi mulher de vida longa e de muita lida, que trabalhava até na lavoura e era exigente, dedicada a família e impunha respeito. Ao se estabelecer na região, com o casal Joaquim e Prudenciana vieram os filhos, noras e genros, todos morando juntos, como se fosse uma agrovila. A grande família era exemplo de muita união e trabalho, dentro dessa fazenda de cem alqueires, uma extensão de terras que logo ficou pequena para tanta gente dela sobreviver. Contam os descendentes que o senhor Joaquim procurou o fazendeiro vizinho, senhor Lázaro Vieira, para adquirir o direito de mais duzentos alqueires de terras, mas este negou a venda. Com isso, ele anunciou que ia ocupar terras que o vizinho não usava em um pé de serra, o que foi feito para plantio de lavoura. Quando Lázaro Vieira soube da invasão, mandou um portador ao local e acabaram selando uma venda que foi na condição de quatro bois carreiros em troca da área que era de mais ou menos duzentos alqueires. Ninguém tinha escritura, contam os descendentes. O que valia era a ocupação da terra, que dava um direito de posse. A grande família prosperou com muita fartura, com gado solto e muita colheita de cereais, no uso de carro de bois e engenho de cana. Foram dez os filhos de Joaquim Ferreira Bernardes e Prudenciana, quase todos de sobrenome Ferreira Bernardes: João (que se casou com Ana de Oliveira e que, dentre seus filhos, teve o Joaquim Ferreira Bernardes que foi vereador em Iporá e o Pedro, de mesmo sobrenome, que por muitos anos foi chefe do Detran em Iporá), Clareano (que se casou com Alzira), Domingos (que se casou com Augusta e que ficou viúvo e, depois se casou com Diomar), José (que se casou com Clotildes e que depois ficou viúvo e se casou com Elizete), Abadio (que morreu solteiro), Ana (que se casou com José Antônio da Silva), Maria Rosa (que se casou com Josino Miguel), Severiana (que se casou com Ananias), Sebastiana (que se casou com José Miguel) e Marulina (que se casou com Joaquim Inácio da Silva). Essa grande família ficou unida na mesma fazenda por muito tempo, com lavouras e com cada filho tendo a sua marca em gado solto por aquele sertão. Só muito depois eles foram se distanciando, estando muitos descendentes atualmente presentes na sociedade iporaense. (Foto pág. 21)

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