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“Foi-se o Ligeirinho…”, lamenta o colega de trabalho


Na hora da morte do Roberto Lopes, na tarde de domingo passado, o professor José Rosa trabalhava com ele. Enquanto José Rosa narrava, Roberto fazia a reportagem de pista. De repente, o trabalho teve que ser interrompido. Leia palavras do professor a respeito da trágica perca: 

 

Roberto Lopes e José Rosa: muitos anos juntos, no trabalho de transmissão esportiva

Na hora da morte do Roberto Lopes, na tarde de domingo passado, o professor José Rosa trabalhava com ele. Enquanto José Rosa narrava, Roberto fazia a reportagem de pista. De repente, o trabalho teve que ser interrompido. Leia palavras do professor a respeito da trágica perca:

FOI-SE O LIGEIRINHO!

Essa era a forma que sempre chamei meu companheiro de mais de 30 anos de rádio: LIGEIRINHO. Interessante que pegou!! Roberto Lopes foi a primeira pessoa com a qual convivi quando cheguei para aprender a preparar matérias como redator na Rádio Rio Claro, no final do ano de 1981. Dali para cá, nunca mais nos separamos, a não ser por alguns períodos em que às vezes ele mudou de cidade ou de emissora. Mas mesmo assim, vez por outra, ele me buscava para ajudá-lo em transmissões esportivas. De tão difícil que era lidar com o Roberto, que o “cara” tornou-se o maior companheiro de rádio, pois sempre conseguíamos nos entender. “Professor” sempre foi a alcunha que o Roberto me tratava.
Tinha grande respeito para comigo. Era como que fôssemos verdadeiros irmãos. Roberto era sempre muito disposto, alegre, feliz, … Às vezes meio atabalhoado, mas dando o máximo de si para que as coisas acontecessem. E elas aconteciam. Fizemos muito jogos juntos. Viajamos praticamente em todo o Estado de Goiás, acompanhando as equipes de Iporá. Fizemos muitas amizades juntos. Bom pai, pois seus filhos o amam. Vivi sua trajetória familiar, desde o primeiro compromisso dele.
Seus filhos são, naturalmente, meus amigos também, desde Luciano até Mychaell. E bons meninos. Cinco dádivas de Deus que Roberto deixou. Não é fácil para mim encontrar palavras para escrever esta nota, mas a faço por dever, por gratidão a tudo que Roberto significou em minha vida. Ele me deixou um legado, uma história de grande valor, pois tudo o que aprendi em rádio foi junto com ele. A mais pesada dor foi ver meu amigo partir quando trilhávamos juntos em mais uma jornada esportiva, num dia que ele estava radiante, o tempo todo “pegando no meu pé”, como sempre o fazia. E esse ano então, foi sobremodo especial, pois vimos nossos times do coração morrer na praia no campeonato carioca.

Roberto era vascaíno apaixonado. Pensa como era conviver juntos um flamenguista e um vascaíno… E isso só nos aproximava ainda mais. Roberto era muito querido. A cidade inteira ficou triste. Parecia que o vazio deixado por ele foi maior que o de muitos outros. Todos, parentes, amigos, conhecidos, outros mais, estamos consternados com a sua partida… Descanse em paz, amigo!

Professor José Rosa.

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