Nesta quarta-feira, 14, Funcionários e professores da rede municipal de ensino de Iporá paralisaram as atividades e realizou manifestações pelas ruas da cidade e na Câmara Municipal de Iporá. Ao todo foram mais de 95% dos funcionários e professores que aderiram às paralisações.
Passeata dos funcionários e professores pelas ruas de Iporá
Nesta quarta-feira, 14, Funcionários e professores da rede municipal de ensino de Iporá paralisaram as atividades e realizou manifestações pelas ruas da cidade e na Câmara Municipal de Iporá. Ao todo foram mais de 95% dos funcionários e professores que aderiram às paralisações.
Na manhã de quarta-feira o grupo se reuniu na sede da Regional do Sintego e saiu em passeata pelo centro comercial da cidade até a Câmara Municipal, portando faixas e cartazes apelando às autoridades para que as leis que protegem a educação sejam cumpridas.Durante a caminhada, os funcionários receberam mensagens de apoio de comerciantes e transeuntes. Na Câmara municipal foi realizada a Assembléia. Compareceram a Assembléia apenas os vereadores Suélio Gomes e Valdeci Lima.
Assembléia dos funcionários da rede municipal de educação
Durante a Assembléia, o Professor Paulo Alves, presidente da Regional do Sintego em Iporá pontuou as principais reinvindicações dos trabalhadores, enfatizando o descaso da adminstração pública para com os funcionários da educação e pedindo o apoio político aos vereadores para que as mesmas sejam atendidas. “Um absurdo” denunciado pelos sindicatos é o Decreto nº 067 de 9 de setembro que restringe o piso salarial ao profissional do magistério de nivel básico, discriminando os demais, ferindo frontalmente a Lei Nº. 11.738/2008.
O Presidente do SindIporá, Adair Francisco Rodrigues, lembrou que a Câmara aprovou recentemente um crédito suplementar de até 30% do orçamento sem justificar claramente em quê o dinheiro será gasto. “Esse dinheiro poderia ser investido na educação municipal”, defendeu.
A assembleia encerrou às 11h30 com avaliação positiva do movimento que contou com a participação maciça dos núcleos infantis e escolas do município. Os sindicatos esperam um posicionamento do prefeito que até o momento não se manifestaou a respetio.
Nesta manhã de quinta-feira foi realizada uma reunião com as mães e amanhã, 16, às 9h00min está prevista uma Assembléia na Câmara de Vereadores para definir as próximas ações.