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História da Igreja Assembleia: Picada de cobra e a fé a definir cura

Na Fazenda Buriti, o episódio de picada de uma cobra cascavel mostra que a vítima dependeu da fé para ser salva desse mal. Quando fraquejou na crença, se viu em apuros. É mais um capítulo do livro que estamos publicando: QUANDO SAMAMBAIA PEGOU FOGO. A obra relata a História da Igreja Assembleia de Deus na região. O livro  é de autoria do Dr. e Pr. Moizeis Alexandre Gomis. Vamos à leitura:

CAPÍTULO 16

 

O PREÇO DA INCREDULIDADE

 

O meu justo viverá pela fé, e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma. (Epístola de Paulo aos Hebreus 10. 38 e 39).

Em 1964, o irmão Estrogildo Juvêncio de Paula, conhecido por Fio Galvão, então com 26 anos de idade, auxiliava na congregação da Assembleia de Deus do Buriti, como porteiro recepcionista. Certo dia levantou bem cedo preocupado com um sonho que tivera. Quando chegou à lavoura de milho, onde estavam limpando a terra para plantar feijão, disse ao seu ajudante, o irmão Manoel Machado, presbítero da igreja, para tomar cuidado, porque havia uma cobra venenosa na área onde estavam trabalhando e avisou-o do risco que corriam de serem picados por ela, conforme havia sonhado.

Por volta do meio dia, o irmão Manoel estava cerca de dez metros atrás do companheiro Estrogildo capinando (carpindo) uma “rua” de milho quando parou e gritou: “Irmão Fio, vem cá, eu fui ofendido por uma cobra!” Deixando de lado a enxada, foi socorrê-lo. Quando se aproximou, viu que a cobra era um cascavel. O irmão Manoel, sentindo muita dor, estava com o pé esguichando sangue nos orifícios das presas e logo começou a perder a visão e a minar sangue pelos poros.

O irmão Fio então disse para o companheiro picado pela víbora que, se ele cresse, iria orar para Jesus curá-lo. Ele não só consentiu, mas pediu que orasse imediatamente. Ao terminar a oração, o sangue já havia se estancado instantaneamente, não minava mais pelos poros, a dor havia desaparecido por completo e os olhos embaçados voltaram a enxergar como antes, vendo tudo com perfeição. Como se nada houvesse acontecido, continuaram a trabalhar normalmente.

Mais tarde o irmão Fio foi a sua casa buscar a merenda e testificou para a sua esposa, irmã Ordarina, sobre o milagre acontecido. Merendaram lá na roça e continuaram a trabalhar. Após o jantar, por volta das quatro horas da tarde, continuaram trabalhando até o fim do dia. O irmão Fio estava ansioso para que chegasse a hora do culto, a fim de testemunhar o milagre que o Senhor Jesus fizera. Enquanto voltavam para casa, de repente, o irmão Manoel disse: “Irmão Fio, sabe de uma coisa, aquela cobra não tinha veneno, não”. O irmão Fio o repreendeu, lembrando-o de que ela era uma cascavel e do estado em que havia ficado: a dor, os sangramentos, a cegueira. E ainda o repreendeu e exortou para que pedisse perdão a Deus, pela sua incredulidade. Mas ele continuou insistindo: “Pois pra mim, aquela cobra não tinha veneno”…

Pouco tempo depois, quando menos se esperava, parou no caminho e já não conseguia mais andar: os sangramentos e a dor voltaram, como na hora em que fora picado pela víbora e as vistas escureceram. Desesperado gritou: “Irmão Fio, estou sentindo mal de novo! Ora por mim outra vez”. O irmão Fio parou, observou aquela situação e retrucou: “Eu não vou orar por você, não. E você vai morrer. Deve é pedir perdão a Deus, para que ele perdoe a sua incredulidade, e não morra em pecado”. Mas diante da insistência, do companheiro, orou. Contudo, nada aconteceu, ficando ali na beira do caminho, sem poder andar. Os irmãos da igreja vieram e o levaram para casa em uma rede. Logo depois removeram-no para o Hospital Evangélico de Iporá, onde permaneceu trinta dias internado. Uma grande ferida se abriu em seu pé, deixando os nervos expostos. Após receber alta, levou ainda muito tempo para se recuperar do ferimento. Foram penosos meses de sofrimento. O preço que pagou pela incredulidade.

Contudo, duas lições o irmão Manoel e a igreja aprendemos dessa experiência: Primeira, o Senhor Jesus “é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente”, por isso continua operando milagres no meio do seu povo. Segunda, Deus nunca deixa impune a incredulidade dos que, diante das evidências incontestáveis, se recusam a crer ou duvidam dele: os incrédulos sempre pagam um preço alto por duvidar da sua palavra. Foi assim com Israel durante sua história e acontece o mesmo ainda hoje na Igreja.   

 

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