Havia a necessidade de se saber melhor sobre a verba de R$ 817.650,16 e por isso a votação da semana passada do Projeto de Lei da creche foi interrompida. Essa foi a explicação que os vereadores Eguinaldo Pinto (presidente da Câmara), Valtenes Tosta e Rousimar Claúdio trouxeram para o Oeste Goiano em visita à redação no dia de ontem, 23. Eles afirmaram que falavam também em nome de Lázaro Lamounier e Gildázio Lima.
Equinaldo Pinto (presidente da Câmara), Valtenes Tosta e Rousimar Claúdio
Havia a necessidade de se saber melhor sobre a verba de R$ 817.650,16 e por isso a votação da semana passada do Projeto de Lei da creche foi interrompida. Essa foi a explicação que os vereadores Eguinaldo Pinto (presidente da Câmara), Valtenes Tosta e Rousimar Claúdio trouxeram para o Oeste Goiano em visita à redação no dia de ontem, 23. Eles afirmaram que falavam também em nome de Lázaro Lamounier e Gildázio Lima.
Não se faz barganhas
Eles refutam a afirmação dos vereadores Orlandi Ferreira e Márcia Pires de que existisse interesse em barganha para assuntos pessoais. Afirmaram que sempre legislaram em favor dos interesses de Israelândia e que, inclusive, nunca reprovaram um projeto do prefeito. Salientam que suspenderam a votação para tentar uma conversa com o prefeito Thelsandro Figueiredo que está ausente da cidade desde o dia 10 de fevereiro. Quiseram informações sobre o montante de dinheiro do Convênio que, a princípio, acharam muito. E mais: pretendiam também saber informações gerais sobre a administração.
A conversa com o prefeito acabou não sendo possível. Ele continua ausente. Mas, depois de informações obtidas junto ao secretário Perseu Andrade e ainda da assessoria jurídica da Câmara, entenderam melhor a matéria e foi feita a aprovação da mesma com os votos favoráveis destes na continuidade da sessão interrompida e que foi concluída na manhã de ontem, 23.
Projeto já tinha sido votado uma vez
Relembram os vereadores Eguinaldo Pinto, Valtenes Tosta e Rousimar Claúdio que o projeto de lei que causou polêmica já tinha sido votado no ano passado. Isso também trouxe confusão para o assunto. Ao serem informados sobre uma nova tramitação da matéria, veio o esclarecimento de que a área de contabilidade da Prefeitura errara, naquela ocasião, em não abrir a suplementação orçamentária. Foi preciso nova votação.
Orlandi é quem faz barganhas
Ao se defender da acusação de fazer barganhas com o Poder Executivo os vereadores Eguinaldo Pinto, Valtenes Tosta e Rousimar Claúdio disseram para a reportagem do Oeste Goiano que este tipo de atitude nunca fez parte do perfil deles, mas sim do vereador Orlandi Ferreira. Eles relatam que este vereador sim é que é beneficiado pela Prefeitura. Eles afirmam que Orlandi tem uma linha de transporte escolar que presta serviços para o município. Mas para fugir da legislação que proíbe que a Prefeitura negocie com vereadores, a empresa está em nome de dois laranjas que são genros dele: Valdimar Ribeiro Ataídes e Suelmo Nunes Ribeiro. Outra vantagem do vereador Orlandi que os vereadores lembram é o fato dele ser funcionário tanto da Prefeitura quanto do Estado e haver tolerância com ele em relação a horários de trabalho. Ele é motorista na Prefeitura e guarda noturno no Estado. O espaço está reservado ao vereador Orlandi ferreira se quiser comentar o assunto.