Jeferson de Souza, cidadão iporaense, atento ao que a cidade oferece comenta sobre o Lago Pôr-do-Sol, que neste 2016 está completando 20 de anos de existência.
Ele afirma:
Na minha opinião o Lago Por do Sol é de muita importância para Iporá. Além de lazer e oferecer um bonito visual, proporcionou grande crescimento das construções no setor próximo e, sabemos que várias cidades tomaram a mesma iniciativa de fazer obra semelhante por ver algo nisso positivo para a população. Mas fica uma observação: os investimentos tem que serem contínuos para sempre melhorar os serviços aos usuários deste espaço de lazer.
Ex-prefeito Mac Mahoen conta como surgiu a ideia de se construir o Lago
A reportagem procurou o ex-prefeito Mac Mahoen Távora Diniz para que ele comentasse sobre o Lago Pôr-do-Sol, a ideia de sua criação, seu papel na comunidade e do que espera para o futuro desse cartão postal da cidade.
O ex-prefeito afirma que essa foi uma obra que muito o realizou como administrador pois sabe que foi realização marcante para a história de Iporá. Ele conta que teve a ideia do lago ao notar que aquele local era, até 1996, um brejo que não tinha valor para a cidade. Percebeu que o local poderia se tornar o inverso do que era, passando a ter um grande significado, como alternativa de lazer. Teve a ideia de represar a água do córrego Tamanduá e fazer surgir um lago, o que já seria algo inédito!
Mac Mahoen relembra que a ideia não foi só de um lago. Esse planejamento veio acompanhado de uma continuidade de obras que seriam futuras, nos anos seguintes. Seria, após o lago e seus quiosques, a criação de alternativas diversas de lazer. Destinou uma área, ao lado sanitário atual, para que fosse construída uma piscina olímpica. Essa área até hoje é um terreno devoluto.
O ex-prefeito afirma que imaginou as quadras de esportes e espaços para ginástica e para atividades culturais, que só viriam a serem feitas nos seu segundo mandato. No complemento de toda obra, Mac Mahoen imaginou a conclusão da canalização do córrego Tamanduá e esta via contornando o Lago Pôr-do-Sol e tendo continuidade no manancial acima, que seria canalizado e com calçadões e vias nas duas margens da vertente rica (afluente do Tamanduá), prolongando-se até à altura da Avenida Pará. Acima desta avenida, no local conhecido como “Matinha do Mané Batista”, haveria ao redor dela uma outra pista de cooper. Com isso, segundo o prefeito, se assim fosse realizada, uma boa parte da cidade seria urbanizada.
Mac Mahoen lamenta que outros prefeitos não tenham priorizado o Lago Pôr-do-Sol. Não fizeram investimentos no local e até mesmo a manutenção do mesmo deixou a desejar. Ele afirma que para que as pessoas voltem a frequentar melhor a primeira margem é preciso dar segurança. Ele sugere que a Prefeitura tenha no local uma guarda municipal. “Se houver condições de segurança as famílias voltam a frequentar o Lago nas noites”, garante ele. Mac Mahoen afirma que ainda espera que o poder público municipal sinta a importância do Lago Pôr-do-Sol e faça os investimentos de continuidade da obra.
O ex-prefeito relembra que o Lago Pôr-do-Sol foi pioneiro e inspirador de vários outros lagos que surgiram. Depois vieram obras de lagos em Caiapônia, Bom Jardim, algumas outras cidades de Goiás e de Mato Grosso. Naquela época os colegas prefeitos vinham conhecer o Lago e conversar com Mac Mahoen para copiar o modelo de obra. Em todo Brasil, atualmente são, vários lagos artificiais existentes.