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LAGO PÔR-DO-SOL, um cartão postal que atualmente deixa a desejar


O jovem Guilherme Linhares, atendente comercial, fala sobre o Lago Pôr-do-Sol. Este é um dos muitos depoimentos que levaremos a público por ocasião de 20 ANOS DE LAGO PÔR-DO-SOL.

Guilherme relata:

Desde pequeno eu moro na cidade de Iporá …então por meu conhecimento o LAGO POR DO SOL já foi uma grande referência de ponto turístico para região e para cidade de Iporá. Os pontos positivos presentes hoje sobre o Lago Por-do-Sol é que é um espaço de lazer bastante apreciável, porém, considerando como pontos negativos hoje o município de Iporá, por estar crescendo bastante sobre a quantia da população, cresce também os grandes e pequenos crimes, onde também podemos incluir as grandes influencias ao uso de drogas na cidade e o Lago. Por ser um ponto turístico, também é procurado para lazer no período noturno pelas famílias que buscam levar seus filhos a se divertirem no local. No entanto, passa a ser um lugar de risco quanto a pequenos roubos, assaltos e muitas das vezes passa a ser um ponto de venda de drogas.

O Lago hoje, por ser um dos poucos pontos turísticos apreciáveis na cidade, precisa de uma infra-estrutura melhor quanto a iluminação e segurança. Precisa passar por uma revitalização mais moderna nas quadras de esportes e na urbanização. Eu, como morador da cidade de Iporá, espero da Prefeitura mais investimentos para o lazer no lago, por que em tempo de campanha eleitoral fazem muitas promessas. Mas essas promessas NUNCA são executadas, para um tipo de cidade como Iporá é preciso ser explorado mais formas de lazer, por que hoje pra atual administração só consideram como um tipo de investimento para o lazer as festas e os shows.

História e atualidade do Lago Pôr-do-Sol

São duas décadas de Lago Pôr-do-Sol em Iporá. Era 1996, no final daquele ano, o prefeito Mac Mahoen Távora Diniz inaugurava uma das obras que foram das mais marcantes para a cidade de Iporá em todos os tempos! Talvez, nenhuma outra obra tenha causado tanto impacto e até orgulho para a comunidade local, ao ponto de se tornar algo considerado como um cartão postal da cidade.

É inegável o número de frequentadores do local, que ali fazem suas caminhadas ou atividades físicas em equipamentos, frequentam quadras esportivas ou bares. Nas margens do anel rodoviário, o Lago Pôr-do-Sol deixa aos transeuntes a bela impressão de sua queda dágua e a vista panorâmica que inclui sua vegetação e largas pistas. Desde o ano de 1996 é local de alguns dos grandes eventos da cidade de Iporá! A partir de 2005, o próprio ex-prefeito Mac Mahoen Távora Diniz, no seu segundo mandato, fez as obras da segunda margem. De tal forma que, dos ex-prefeitos só ele se interessou, de fato, por esse espaço de lazer. Foi criador da obra e quem a ampliou, nove anos depois da inauguração.

Se é o cartão postal da cidade, é preciso, porém, dizer que o local deixa a desejar com relação à sua manutenção. Tem problemas de limpeza, equipamentos danificados e até a ponte está com um de seus guarda-mãos estragado, desde muito tempo. O sanitário, que teria que servir como palco, também está necessitando de reforma. O posto policial do local já não funciona mais desde muito tempo. Sem presença policial, as noites no local já não oferecem a mesma segurança. Com isso, vários bares da primeira margem deixaram de funcionar. Os que ainda persistem em abrir seus bares reclamam que os frequentadores da noite deixaram de aparecer, principalmente, as famílias.

A reportagem procurou o ex-prefeito Mac Mahoen Távora Diniz para que ele comentasse sobre o Lago Pôr-do-Sol, a ideia de sua criação, seu papel na comunidade e do que espera para o futuro desse cartão postal da cidade.

O ex-prefeito afirma que essa foi uma obra que muito o realizou como administrador pois sabe que foi realização marcante para a história de Iporá. Ele conta que teve a ideia do lago ao notar que aquele local era, até 1996, um brejo que não tinha valor para a cidade. Percebeu que o local poderia se tornar o inverso do que era, passando a ter um grande significado, como alternativa de lazer. Teve a ideia de represar a água do córrego Tamanduá e fazer surgir um lago, o que já seria algo inédito!

Mac Mahoen relembra que a ideia não foi só de um lago. Esse planejamento veio acompanhado de uma continuidade de obras que seriam futuras, nos anos seguintes. Seria, após o lago e seus quiosques, a criação de alternativas diversas de lazer. Destinou uma área, ao lado sanitário atual, para que fosse construída uma piscina olímpica. Essa área até hoje é um terreno devoluto.

O ex-prefeito afirma que imaginou as quadras de esportes e espaços para ginástica e para atividades culturais, que só viriam a serem feitas nos seu segundo mandato. No complemento de toda obra, Mac Mahoen imaginou a conclusão da canalização do córrego Tamanduá e esta via contornando o Lago Pôr-do-Sol e tendo continuidade no manancial acima, que seria canalizado e com calçadões e vias nas duas margens da vertente rica (afluente do Tamanduá), prolongando-se até à altura da Avenida Pará. Acima desta avenida, no local conhecido como “Matinha do Mané Batista”, haveria ao redor dela uma outra pista de cooper. Com isso, segundo o prefeito, se assim fosse realizada, uma boa parte da cidade seria urbanizada.

Mac Mahoen lamenta que outros prefeitos não tenham priorizado o Lago Pôr-do-Sol. Não fizeram investimentos no local e até mesmo a manutenção do mesmo deixou a desejar. Ele afirma que para que as pessoas voltem a frequentar melhor a primeira margem é preciso dar segurança. Ele sugere que a Prefeitura tenha no local uma guarda municipal. “Se houver condições de segurança as famílias voltam a frequentar o Lago nas noites”, garante ele. Mac Mahoen afirma que ainda espera que o poder público municipal sinta a importância do Lago Pôr-do-Sol e faça os investimentos de continuidade da obra.

O ex-prefeito relembra que o Lago Pôr-do-Sol foi pioneiro e inspirador de vários outros lagos que surgiram. Depois vieram obras de lagos em Caiapônia, Bom Jardim, algumas outras cidades de Goiás e de Mato Grosso. Naquela época os colegas prefeitos vinham conhecer o Lago e conversar com Mac Mahoen para copiar o modelo de obra. Em todo Brasil, atualmente são, vários lagos artificiais existentes.

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